Madonna – Exalando sexo pelos poros


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Por que Madonna choca tanto alguns e arrebanha milhares e milhares de fãs no mundo com seu “jeito sexy de ser”???

Eu estava no final da fase adolescente quando essa baixinha, loira e esquisita apareceu pela primeira vez. Com uma vozinha esganiçada, trocentas pulseirinhas pretas no pulso e certa empáfia, um desprezo pelo comum, ousando e querendo chocar o público, Madonna Louise Veronica Ciccone, nascida em 16 de agosto de 1958, em Bay City, Michigan, U.S.A., galgou lentamente os degraus da fama.

Se foi a mocinha comportada cantando “Like a Virgin” e “Lucky Star” ou ousada em seu filme “Na cama com Madonna” e chegando ao ápice da discórdia com “Erotica” e as fotos de “Sex”, jamais perdeu a linha central de sua carreira. As polêmicas geradas em torno de suas atitudes provocativas somente aumentaram a aura de magia e fascínio.

Se beijos públicos entre meninas eram tabu, ela quebrou.

Se cenas quase sexuais nos bastidores de sua turnê eram segredos, ela escancarou geral.

Casada com Sean Penn, levou a público as agressões sofridas pelo marido da mesma forma trivial com que confessou suas experiências homossexuais. Já com Guy Ritchie, assumiu seu lado mãe, esposa e religiosa sem, contudo, fugir das raízes polêmicas, afinal, é assim que ela se mantém no auge há tantos anos.

Madonna esforçou-se, e muito, para sair do lugar-comum das divas. Enquanto Marilyn Monroe firmou-se como sex symbol ao filmar a grande cena do vento do metrô que levantou seu vestido branco em “O pecado mora ao lado”, de 1955, Madonna fez muito mais. Nem mesmo o livro Sex (com quase todas as fotos em nu total, e que, em várias páginas, retratou suas fantasias sexuais, algumas da quais com homens, mulheres, sadomasoquismo, voyeurismo e pansexualismo) abalou sua popularidade. Sua nudez, na verdade, foi gerada aos poucos, por sua vida louca e sexy.

E por que ela choca alguns com suas atitudes?

Madonna faz o que quer de sua sexualidade, de sua vida. Se ela gosta de ter relações com uma mulher, ela não pensa no vizinho, no pai, nos filhos. Ela vai lá, transa, dá um beijo e “tchau”. Sentiu vontade, sentiu prazer. Depois dos anos 60, onde os hippies nos presentearam com sua contracultura, o sexo sem compromisso (apesar de serem avessos ao homossexualismo) e, fugindo das aberrações (leia-se os diversos boatos sobre Michael Jackson e sua predileção por infantes) ela imprimiu uma nova sexualidade à geração dos anos 80 e 90. Uma sexualidade mais livre, onde as escolhas e gostos sexuais não interferem no que somos como pessoa.

Em “Erotica”, com seu chicotinho e suas roupas de couro, deu vazão a libido e enalteceu o fetiche. Ensinou, sobre uma grande cama no palco, como se masturbar. Com seus beijos na boca, mostrou ao mundo que ser (ou “estar”) bissexual não é sinônimo de disfunção ou doença e sim, uma forma de prazer diferente para a grande maioria heterossexual.

Quando “saiu o armário” deixou a porta aberta para ser seguida. Por isso possui uma legião de fãs e outro tanto de gente que torce o nariz ao vê-la. Se esse é o seu caso, me perdoe por fazê-lo(a) ler todo o artigo…

Talvez Madonna encante tanto seus fãs por ter a coragem de ser mulher, um mega-sucesso e resolvida sexualmente, sem tabus ou neuras. Como deveríamos ser. Como deveríamos fazer. Uma sexualidade livre, sadia, recheada de fantasias e desejos saciados. Até mesmo uma pitadinha SM cai bem.

E, vamos combinar, uma pegada forte, uma algema, uma venda nos olhos, de vez em quando, não mata ninguém. Mas… Isso é história para outro artigo do SexyTribe.

About the author

Sandra Pontes