Baião de Dois


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A semana passada estive no Rio de Janeiro, a trabalho, e tive a oportunidade de almoçar em Botafogo, num restaurante charmoso, de ambientação e nome históricos, o Carlota [em clara alusão a rainha do Brasil, personificada no filme de Carla Camurati pela fantástica Marieta Severo]. Os arredores não podiam ser mais aconchegantes, estávamos próximos ao Cristo Redentor e, além disso, o Carlota fica num mercado aberto, com bancas de flores, lojas de bebidas, balcões onde se podia comprar queijos e frios da melhor qualidade.

Mais interessante ainda era o cardápio, onde além dos tradicionais filés de peixe, frango ou carne vermelha, eram oferecidos alguns pratos típicos brasileiros de regiões diversas.

Dentre eles, fiquei em dúvida entre o picadinho na cerveja [mais próprio e típico do próprio Rio de Janeiro], o filé com alho [mais próprio dos pampas gaúchos] e o Baião de Dois [prato cearense tradicionalíssimo]. Acabei optando pela iguaria nordestina, mais difícil de encontrar que o saboroso picadinho ou o filé com alho.

Não me arrependi, pelo contrário, já estou com saudades daquele tempero tão brasileiro. Diga-se de passagem, que pratos a base de feijão, espalhados pelo país inteiro, constituem uma de nossas maiores riquezas gastronômicas. Não há, por certo, nação que tenha relação tão estreita com o feijão como o Brasil.

E, em que consiste o Baião de Dois? Para os que não conhecem, é uma mistura a base de arroz e feijão, aos quais se adiciona carne seca e alguns complementos para dar mais sabor, como pimentões, pimentas, coentro, salsa, cheiro verde, tomate, cebola e queijo coalho [minas frescal]. O detalhe é que o feijão é o feijão de corda ou verde.

É realmente inigualável, um autêntico clássico e merece ser conhecido por todos. No Rio de Janeiro já me fartei, imagino como deve ser no Ceará…

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João Luís de Almeida Machado