Leis e a importância da ação “individual”


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  Em um artigo escrito por mim, nesta mesma coluna, sobre mudanças com base no lixo, surgiram algumas críticas e sugestões por parte de alguns dos leitores.

 Um amigo e companheiro de projeto sugeriu, por exemplo, atenção a legislação que envolve o assunto. Pois decidi ouví-lo e realizei uma pesquisa rápida.

 Achei um artigo na constituição sobre o meio amgiente. Detalhe para “Floresta Amazônica (…), são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á na forma de lei, dentro das condições que assegurem o meio ambiente”. Será entendido, implicitamente, o motivo de ter destacado isso. Posso adiantar algo sobre política subjetiva e achismos.

 Existe também o projeto de lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, ela fala bastante sobre política, nação e até mesmo comércio…é, ela fala sobre resíduos sólidos também.

 E temos a minha preferida, a ISO 14.000! Uma bela máquina de fazer dinheiro e eliminar do mapa pequenas empresas através da corrupção comercial que é capaz de destruir qualquer coisa honesta que pessoas com bom senso humanitário e consciência tentam colocar pra funcionar num sistema falido que, simplesmente, não serve para bom senso humanitário e consciência…

 Então serei mais claro: Qual é o real retorno destas leias ao ambiente e a nós mesmos (qual a diferença, né?)?

 Quem normalmente cria as leis é quem tem poder político em uma nação ou um estado, etc e, como vemos aqui, aqui e aqui, na parte 4 com mais detalhes, a real função de um político no nosso sistema de interrelação vigente é manter a vantagem de um determinado grupo sobre os demais indivíduos da espécie. Ainda assim, algumas reivindicações ganham voz e certas leis são exigidas pelo senso comum de populações com mais esclarecimento e mesmo pelo próprio limite de exploração por parte de qem está no poder. Um bom exemplo disso são tais leis voltadas ao cuidado com o meio ambiente.

 Leitor, leis subjetivas, nesse caso, originadas da opinião de quem tenta equilibrar bom senso com competitividade no mercado, não seguem as regras de funcionamento da natureza!

 A legislação subjetiva (e vigente),  não serve para manter a saúde da natureza e, logo, a nossa, ela serve para massagear nosso ego. É como uma instituição a nível nacional estipular um limite aceitável de ingestão de gordura trans diário. Simplesmente não há dose segura, esta tolerância existe por puro interesse comercial! Imagine supor que um dos ingredientes mais usados na indústria alimentícia é puro veneno!

 A única lei válida, a única regra ou, se preferir, a única verdade que interessa à nossa saúde, seja física, mental ou social, é a da natureza…o cojunto delas (regras). É o saber como ela funciona que interessa, não o que alguém acha ou o que o mercado está disposto a tolerar e a ciência é o método que mais se aproxima dessa “verdade natural”, pois essa é sua função original.

 Mas aqui eu quero abrir espaço para outro assunto: a ação individual.

 Parece não ter ficado claro no artigo que mencionei lá no início deste, o significado da ação individual que quis expor.

 Nossa sociedade precisa se entender como uma coisa só e agir em conjunto, se quisermos aproveitar o potencial humano.

 Sim! Eu sei disso! Sei que “uma andorinha sozinha não faz verão”…

 A sociedade toda precisa mudar, mas quem é a sociedade?

 Somos nós! Você, leitor e eu! E mais toda gente que vive e talvez que viveu até hoje, pois sua história permanece a nos influenciar como um todo!

 Exigir uma lei ambiental ou o passe livre de “representantes políticos” não é efetivo quando causas muito mais destruticas estão em ação. Quando se entende que essas reivindicações são pouco mais, são mais, mas bem pouco mais que uma massagem no ego, uma disputa de egos, uma guerra que não tem mais sentido sustentar, guarda-se tempo, inteligência e outros recursos para conquistas e ações mais importantes: em vez de exigir passe livre, crie e compartilhe um próprio meio de transporte, seja criativo, efetivo, seja humano! Assuma sua parcela de responsabilidade pela sociedade que compartilhamos hoje e novas oportunidades surgirão, você as criará!

 Desde quando erguer cartazes que jogam sua responsabilidade para “representantes” que nada representam acaba com a fome de forma maios eficiente que unir esforços para construir uma horta comunitária no seu bairro, com seus vizinhos e alimentar moradores de rua?

 Movimentos como os DIY, OSE e Zeitgeist, e outros, vêm para nos mostrar que não há eles, que a política não vai assumir sua responsabilidade e não deveria mesmo, você deve, se quiser ser realmente útil.

 A sociedade humana é feita de humanos e todos devem agiar em conjunto para que a sociedade aja de forma síncrona, como uma coisa só, isso significa também, cada um! Por isso, se queres mesmo um mundo melhor, construa-o, ajude e busque ajuda. Alguns não dão a vez no trânsito? Você quer ser solidário e educado e dar a vez, não quer? Então faça! Não reclame do que os outros fazem! Seja exemplo, ajude, ensine, aprenda, compartilhe este novo espírito social que está crescendo com força total!

 Ei, nada de “as pessoas deveriam” daqui pra frente…estamos combinados?

 Um grande abraço aos amigos humanos!

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Cristian Menna