Arte Flamenca


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Cá estou eu, caros leitores, para falar de algo que muito me agrada: Dança Flamenca. Creio nunca ter feito menção digna a esse estilo aqui na Allegro. Pois bem, é chegada a hora de uma breve – porém boa, eu espero – apresentação desse ritmo.

Mas antes, um pedido de desculpas cairia bem, certo?! Sei bem que ando meio relapsa quanto às atualizações desta coluna. Muitos textos da faculadade para ler tomam-me o pouco tempo que me resta entre uma aula e outra. Porém, isso não afetará minhas respostas às inúmeras dúvidas que me chegam pelos comentários.

Vamos ao que interessa, então. A Dança Flamenca, também conhecida como Dança Espanhola, é uma forma de expressão que reflete a cultura da Andaluzia, região sul da Espanha. A forma de dançar, cantar e tocar, bem como as letras das músicas, são, em geral, lamentações que traduziam as condições adversas dos povos que habitavam a região andaluza. Mas nem só de lamentações é feita a Dança Flamenca. Algumas de suas canções e ritmos expressam a luta e a esperança desses povos.

O Flamenco é dividido em vários (sub)ritmos, tais como: Fandangos, Sevillanas, Rumba, Tango, Tientos, Tanguillo, Alegria, Soleá ou Soleares, Soleá por Bulerias, Bulerias, Seguiryas, e por aí vai. Existem muitos outros, mas os aqui citados são os mais comuns atualmente. Não há como falar de todos esses ritmos aqui, seria um tanto cansativo. Por isso, escolherei três, os mais populares, e os apresentarei, separadamente, em outros artigos. Para ser mais exata, falarei de Bulerias, Sevillanas e Tango – mas isso é assunto para outro artigo.

Continuando… A utilização de objetos – como leque e castanholas– intensificam a forma de expressão que exalta tanto a tristeza quanto a alegria. E a elegância dos trajes Flamencos fazem com que cada simples apresentação se torne um verdadeiro baile de gala.

Os traços fortes e bem marcados do corpo, juntamente com o sapateado compassado, fazem da Dança Flamenca muito mais que uma dança. É um estilo de vida.

Au revoir.

"O Flamenco nasceu do primeiro beijo, do primeiro choro… É uma força da natureza… Sãogritos solitários do coração…"

(Frederico Garcia Lorca)

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Sara Gobbi