Musical vs. Circo


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Tive o prazer e a imensa felicidade de assistir ao espetáculo Alegria do Cirque du Soleil. Já havia assistido à cinco espetáculos
dele em DVD, mas sou obrigada a falar que nada se compara a uma apresentação ao vivo desses artistas.
O fato é: toda vez que se fala em uma apresentação do Cirque du Soleil aqui no Brasil é um verdadeiro alvoroço. Nem os preços dos
ingressos – que não são nada acessíveis em comparação com a renda da população brasileira – diminui a emoção e a vontade de ver
suas apresentações. E nem poderiam, diga-se de passagem.
É uma indústria milionária e se tornou uma por puro mérito. O Cirque du Soleil foi fundado em Quebec, no Canadá, em 1984, e não na
França como muitos podem pensar devido ao seu nome, que em francês quer dizer Circo do Sol. A estrutura do Cirque du Soleil
impressiona pela grandiosidade. É uma mega tenda refrigerada que abriga a todos com muito conforto.
Outra coisa que impressiona é o jeito de fazer a arte circense, totalmente diferente do que conhecemos. Cada espetáculo possui um
enredo diferente. São histórias contadas – e cantadas – de forma genial em pleno picadeiro. O figurino é sempre deslumbrante, todos
os artistas muito bem vestidos, de acordo com seu papel no palco, e com uma maquiagem de dar inveja em muita gente.
O artista contratado, inicialmente por dois anos, passa pela sede no Canadá, onde, além de treinar um número, tem aulas de
percussão, voz, dança, teatro e pilates. Ao chegar é feita uma máscara de seu rosto, que servirá para a criação da maquiagem e para
tirar medidas para os apetrechos cênicos.
Alegria foi o espetáculo criado para a comemoração do aniversário de 10 anos do Cirque du Soleil. Ele fala de esperança e
perseverança. O tema principal em Alegria é o mau uso do poder político. É um relance dos horrores do passado e das possibilidades
do futuro. Seu enredo trata da história de um reino onde não há rei. É a magia e a beleza de um mundo virado de cabeça para baixo.
Já estava na hora de eu falar sobre esse musical impressionante. (Re)assisti ao filme e ao vídeo do musical O Fantasma da Ópera apresentado em Londres. Mas, com toda a certeza, nada se compara em assistir ao musical ao vivo – infelizmente, não tive esse prazer.
O Fantasma da Ópera é o maior musical já interpretado no Brasil. O investimento feito para trazê-lo ao país ultrapassou a cifra de 20 milhões de reais – esse investimento é duas vezes maior do que o feito para trazer o musical Chicago – e prentendia alcançar um público de 600 mil pessoas até o final da temporada, que foi de um ano e meio.

 

Só ao ler o parágrafo acima, caro leitor, você deve ter ficado boquiaberto – assim como eu -, pasmado. Mas não são só as cifras que impressionam.
Muito Glamour e luxo fizeram-no um espetáculo memorável. A história se passa na belíssima Paris, do século 19, e o belo figurino, a interpretação dos atores, os solos líricos, as coreografias e o monumental lustre voador de meia tonelada prenderam a atenção dos espectadores durante os dois atos que compõem o musical. É em um teatro dessa mesma Paris que um gênio da música, o fantasma, apaixona-se por uma corista, Christine Daaé, e decide torná-la a maior estrela da ópera parisiense. No entanto, o fantasma, devido ao reencontro de Christine com Raoul, seu amor de infância, irrita-se profundamente e inicia, assim, uma série de atentados na tentativa de separar os dois.
Uma belíssima história que vale a pena ser vista, seja como filme, seja como musical.

 

Alguns dados técnicos: no Brasil, Christine foi interpretada por Sara Sarres e Kiara Sasso. Agora você, caro leitor, deve estar se perguntando o motivo pelo qual havia duas intérpretes para o papel da Miss Daaé. É simples. Christine é, juntamente com o fantasma, o papel principal do musical, mas, diferentemente dos outros papeis, ela permace em cena durante quase toda a apresentação, esforçando-se em solos, duetos, e coros diversos. Não há voz que aguente tudo isso.
O papel do fantasma foi interpretado pelo tenor Saulo Vasconcelos. Para interpretar o perturbado fantasma, Saulo usou a famosa máscara além de próteses no rosto para deformá-lo. Além disso, Saulo isolou-se duas horas antes do show para conseguir melhor desempenho no papel, já que o fantasma vive no ostracismo, nos subterrâneos da Ópera de Paris.

 

Mas, se não assisti ao musical, tive o prazer e a imensa felicidade de assistir ao espetáculo Alegria do Cirque du Soleil. Já havia assistido à cinco espetáculos dele em DVD, mas sou obrigada a falar que nada se compara a uma apresentação ao vivo desses artistas.
O fato é: toda vez que se fala em uma apresentação do Cirque du Soleil aqui no Brasil é um verdadeiro alvoroço. Nem os preços dos ingressos – que não são nada acessíveis em comparação com a renda da população brasileira – diminui a emoção e a vontade de ver suas apresentações. E nem poderiam, diga-se de passagem.

 

É uma indústria milionária e se tornou uma por puro mérito. O Cirque du Soleil foi fundado em Quebec, no Canadá, em 1984, e não na França como muitos podem pensar devido ao seu nome, que em francês quer dizer Circo do Sol. A estrutura do Cirque du Soleil impressiona pela grandiosidade. É uma mega tenda refrigerada que abriga a todos com muito conforto. Outra coisa que impressiona é o jeito de fazer a arte circense, totalmente diferente do que conhecemos. Cada espetáculo possui um enredo diferente. São histórias contadas de forma genial em pleno picadeiro.O figurino é sempre deslumbrante, todos os artistas muito bem vestidos, de acordo com seu papel no palco, e com uma maquiagem de dar inveja em muita gente.Segundo informações, o artista contratado, inicialmente por dois anos, passa pela sede no Canadá, onde, além de treinar um número, tem aulas de percussão, voz, dança, teatro e pilates. Ao chegar é feita uma máscara de seu rosto, que servirá para a criação da maquiagem e para tirar medidas para os apetrechos cênicos.

 

Alegria foi o espetáculo criado para a comemoração do aniversário de 10 anos do Cirque du Soleil. Ele fala de esperança e perseverança. O tema principal em Alegria é o mau uso do poder político. É um relance dos horrores do passado e das possibilidades do futuro. Seu enredo trata da história de um reino onde não há rei. É a magia e a beleza de um mundo virado de cabeça para baixo. Um verdadeiro show de acrobacias que contam toda uma história consistente.

 

Mesclando um pouquinho os assuntos, quero falar sobre uma comparação que foi feita entre O Fantasma da Ópera e o Cirque du Soleil – Alegria. Pois bem, um conhecido disse, em um comentário, que o Cirque du Soleil era “bom” – usando um tom de inferioridade – mas que não se comparava ao musical em questão nesta postagem. Deixo claro que é a opinião dele, não estou aqui para dizer se está certo ou não. Mas como toda opinião, ela é totalmente discutível. Tudo bem que ele tenha gostado mais do musical, mas comparar um circo com um musical é, mais ou menos, como comparar uma pessoa que canta com uma pessoa que toca um instrumento. Ou seja, como você pode dizer qual é melhor se são coisas diferentes? Entende o que quero dizer, caro leitor? Compare o Cirque du Soleil com o Circo da China, e O Fantasma da Ópera com Chicago, por exemplo. Aí sim há uma chance de se ter justiça. O Cirque du Soleil – ao qual eu assiti – é magnífico quando se fala em arte circense, nada se compara, nem antes nem depois do Cirque du Soleil, à maneira como eles conduzem um show. E O Fantasma da Ópera – que eu não assisti quando veio ao Brasil – é extraordinário quando se fala em musicais. Cada um é perfeito na sua área de atuação. Apreciemos os dois, então. Os dois esbanjam excelência, um como musical que é, e outro como circo, com suas acrobacias e mágicas.

 

Au revoir.
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Sara Gobbi