Dois parabéns e uma vaia para a Panini


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Dezembro me trouxe três surpresas nas duas revistas em quadrinhos nacionais que eu tenho comprado regularmente. Duas delas foram muito boas, mas a terceira foi BEM ruim.

Comecemos pela mensal mais bacana da DC no Brasil, a do Lanterna Verde. Seguindo com os preparativos para a Noite Mais Densa, a edição deste mês traz o especial Final Crisis: Rage of the Red Lanterns. Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, achei acertadíssima a decisão de publicar esta história na revista de linha do personagem. Afinal, a despeito de citar a Crise Final em seu título, esta trama não tem nada a ver com a saga. Bem, na verdade ela cita muito en passant alguns acontecimentos do começo da série de Grant Morrison, mas a ligação alardeada na edição nacional fica só na capa.

É uma história importantíssima, contudo, para quem está acompanhando as aventuras do Lanterna Verde, e não só para marcar a volta da revista à cronologia presente depois de sete meses lendo a versão definitiva da origem do herói – pelo menos até a próxima reformulação no universo DC. Aqui vemos a ascensão de mais duas tropas, e a descoberta de que o arquivilão Sinestro terá papel fundamental no futuro da série.

O segundo acerto da Panini é uma atração que estreia em janeiro na mesma revista (que, a propósito, bem poderia perder o desnecessário “Dimensão DC” da capa): a minissérie Os Últimos Dias do Homem-Animal, de Gerry Conway e Chris Batista. Material de qualidade, com um personagem bacana, mantendo o alto nível da publicação – que ainda tem as aventuras do Gladiador Dourado, a melhor revista que você não está lendo.

Como nem só de bons momentos é feita a vida, porém, tenho que dar um puxão de orelha na Panini pela interrupção (ainda que temporária, como anunciado) na publicação da oitava temporada de Buffy, a Caça-Vampiros. Confesso não ter acompanhado a série na TV (calma que eu chego lá, gente. Tá na lista), mas nem por isso deixei de virar fã da caçadora de monstros criada por Joss Whedon. Além do mais, só por ter criado uma nova proposta em transmídia o título já valia ao menos uma olhada. Mas vem cá…uma revista de cem páginas como a do Lanterna custa R$ 7,50, e cinquenta centavos a menos compram 40% menos quadrinhos no título da Buffy…que bélgica de matemática é essa?

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Tiago Andrade