Gastronomia é o novo preto


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Ou como diria nossos “irmãos” dos Estados Unidos da América: gastronomia is the new black. Ao menos nos olhos da mídia de massa e do entretenimento, pois este ano tivemos dois longas e livro que relaciona a sétima arte com a arte de comer.
O primeiro foi Ratatouille, animação, da Pixar/Disney em que o personagem principal é um rato cinzento que vislumbra se tornar um chef de cozinha e como sabemos, são antagônicos por natureza.

Ou como diria nossos “irmãos” dos Estados Unidos da América: gastronomia is the new black. Ao menos nos olhos da mídia de massa e do entretenimento, pois este ano tivemos dois longas e livro que relaciona a sétima arte com a arte de comer.

O primeiro foi Ratatouille, animação, da Pixar/Disney em que o personagem principal é um rato cinzento que vislumbra se tornar um chef de cozinha e como sabemos, são antagônicos por natureza. Como não poderia deixar de ser tem o a lição de moral que, praticamente, todos os filmes Disney tem. Por outro lado, a técnica de animação da Pixar é de saltar os olhos! Tudo o mais fiel possível. Um trabalho de alguns anos, pelo que sei, no mínimo quatro. E caso você seja um sortudo (ou sortuda) de já ter entrado na cozinha do restaurante francês três estrelas do guia Michelin Guy Savoy deve ter notado alguma semelhança com a do filme, não? Em tempo, não, eu não entrei, mas conheço quem já. Para os amantes da culinária é uma viagem visual, cozinha e Paris! Para acompanhar nada de pipoca! Madeleines e macaron, por favor.

O segundo caso é o Sem Reservas (No Reservations) remake da produção germânica Bella Martha (Simplesmente Martha) em solos hollywoodianos tendo como principais Catherine Jeta-Jones (Chicago) e Aaron Eckhart (Obrigado por Fumar). A essência da fita é um drama-romance, mas tudo passando dentro uma cozinha de Alta Gastronomia em New York. Foie gras para cá, trufas negras para lá e açafrão de verdade por aqui. Mesmo a cozinha não sendo o foco é um deleite, o pessoal que trabalha com essa área deve ter reconhecido alguma situação real com as mostradas, como um cliente difícil.

Cinema vai à Mesa”, o livro é uma parceria entre o crítico de cinema Rubens Ewald Filho com a jornalista Nilu Lebert que destrincham filmes (como clássico “A Festa de Babete”) e suas receitas sendo que para executá-las recrutarem um time de chefs de primeira.

Os exemplos são os mais “recentes” e que tiveram grande divulgação. Por um lado é sempre bem vindo que mais e mais pessoas conhecem a ver a comida como algo a mais, e não somente como alimento sem prestar atenção. Já por outro, pode cair na banalidade e, conseqüentemente, perder qualidade. Somado a tudo isso o aumento na procura pelos cursos superiores em gastronomia, devido em parte, a glamourização da profissão pela mídia e que a maioria das pessoas acreditam – mesmo – que vão sair da faculdade como chef de cozinha e ganhar rios de dinheiro. Se vão ou não, só o tempo dirá.

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Vitor Hugo