Luz contínua: faça você mesmo


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Apesar da extrema praticidade de uso, uma das desvantagens do flash é a imprevisibilidade do resultado final, pois o flash é acionado apenas na captura da imagem, e não durante o enquadramento. Aí reside a grande vantagem da iluminação contínua sobre o flash: torna-se possível antever o resultado final, o que em muito facilita o posicionamento da iluminação em relação ao objeto a ser fotografado. Adicionalmente, a fotometria também é mais fácil e precisa.

Antes um luxo, o flash é hoje a forma de iluminação artificial mais comum na fotografia, e mesmo as câmeras de preço mais acessível dispõem deste recurso. Entretanto, apesar da extrema praticidade de uso, uma das desvantagens do flash é a imprevisibilidade do resultado final: o flash é acionado apenas na captura da imagem, e não durante o enquadramento.

Aí reside a grande vantagem da iluminação contínua sobre o flash: torna-se possível antever o resultado final, o que em muito facilita o posicionamento da iluminação em relação ao objeto a ser fotografado. Adicionalmente, a fotometria também é mais fácil e precisa.

No estúdio, flash e luz contínua convivem lado a lado. Afinal, o flash tem algumas vantagens sobre a luz contínua: menor consumo de energia e menor geração de calor. A questão do aquecimento torna-se particularmente importante quanto fotografamos pessoas, pois a luz contínua é cruel com maquiagens e com o ânimo de modelos.

Não é necessário um grande investimento para construirmos uma solução caseira e eficiente para luz contínua. Para isso, usaremos lâmpadas residenciais, incandescentes ou halógenas. Lâmpadas residenciais fluorescentes não são recomendadas, pois as características de seu espectro de luz dificultam o correto balanço de branco.

Todos os materiais são encontrados em lojas de iluminação ou construção. Para uma maior flexibilidade de utilização, recomendo a montagem de um par. Eis a simplícima receita da luz contínua caseira:

– Refletor de jardim: R$25,00
– Respectiva lâmpada (incandescente ou halógena): R$5,00
– Um espelho com interruptor do tipo dimmer: R$15,00
– Caixa plástica para o espelho: R$1,00
– Fio elétrico duplo: R$5,00
– Plugue para a tomada: R$2,00.

Tudo muito barato, como se vê. E muito simples de montar: em uma ponta do fio, o refletor; na outra, o plugue; em algum lugar entre as pontas, o dimmer montado na caixa-espelho.

A maior dúvida diz respeito ao tipo de lâmpada a ser utilizada. Eu preferi montar meu par de refletores com luzes halógenas de 300 watts. Por medida de segurança, convém manter montado o vidro do refletor. Para assegurar a durabilidade da lâmpada, evite, durante a montagem, tocar a lâmpada com os dedos (se for o caso, use papel-toalha). Adicionalmente, convém evitar vibrações excessivas do refletor quando aceso ou quando a lâmpada estiver esfriando.

Com tudo pronto, basta apoiar os refletores em algum lugar ou, idealmente, sobre tripés. Necessário cuidado especial com a calibração do balanço de branco. E pronto! A um custo de pouco mais de cem reais, consegue-se uma iluminação contínua que funciona de verdade.

Ana Clara sob a luz de um refletor halógeno caseiro

Na foto acima, Ana Clara, sob a luz de um único refletor halógeno caseiro.

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Ricardo Montero