Aprendamos a degustar o conhecimento


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Nestes seis meses descobrimos muitas coisas juntos. Descobrimos que, por mais que a internet pareça estar, cada vez mais, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas, ainda existem muitos que ficam à beira da onda tecnológica.

Estas pessoas, ricas em humanidade, ricas em experiência, tentamos nós trazer para partilhar seus estímulos, suas histórias de vidas. O caminho fácil para nós, um grupo formado basicamente por “não-jornalistas”? Solicitar que estas pessoas – algo avessas à tecnologia – comuniquem-se utilizando um computador seria no mínimo um contrasenso. E, este contrasenso, estávamos cegamente praticando.

Nestes seis meses descobrimos muitas coisas juntos. Descobrimos que, por mais que a internet pareça estar, cada vez mais, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas, ainda existem muitos que ficam à beira da onda tecnológica.

Estas pessoas, ricas em humanidade, ricas em experiência, tentamos nós trazer para partilhar seus estímulos, suas histórias de vidas. O caminho fácil para nós, um grupo formado basicamente por “não-jornalistas”? Solicitar que estas pessoas – algo avessas à tecnologia – comuniquem-se utilizando um computador seria no mínimo um contrasenso. E, este contrasenso, estávamos cegamente praticando.

Como fazer então para fazer o humano entrar em contato com o virtual? Realizando reportagens jornalísticas? Entrevistando os atores da ação? Fotografando ou filmando o que cada um faz ou tem a dizer? Informando o dia, o local e a razão em que se encontra o dito cujo que queremos apresentar?

E a quem queremos atingir? E de que maneira, com que força queremos atingir? Com que propósito? Há resultados mensuráveis? Estamos fazendo valer a pena para alguém ou para nós mesmos esta empreitada?

As perguntas poderiam continuar de forma indefinida turbilhonando em nossas cabeças mas, ao invés disso, resolvemos focar em algumas delas e, a partir desta semana estaremos respondendo as mesmas uma a uma, com mudanças que serão visíveis no corpo, na estrutura, na apresentação e no posicionamento do site e do projeto O Pensador Selvagem.

A primeira delas, e talvez uma das mais urgentes, trata de apresentar, em uma página específica, quem faz o site O Pensador Selvagem hoje. Cada um aparece lá com sua função e seu currículo para que o leitor possa decidir por sí próprio se pode ou não confiar nos produtos textuais ou audiovisuais do intelecto daquele autor. Hoje, o leitor faz isso através do perfil do autor. Em uma semana, terá a página específica para conhecer quem é quem no OPS!

Degustar

E este sempre foi um dos objetivos primordiais desta Nau: endereçar para o raciocínio de cada um a decisão sobre aceitar ou não o que está sendo apresentado, não só aqui mas também nos outros meios de mídia de massa. Engolir é mais fácil do que degustar. O primeiro é um ato mecânico, o segundo requer tempo, atenção, dedicação e controle de impulsos, mas é, sem dúvida, muito mais gostoso!

Vamos juntos aprender a degustar. Chega de engolir, sem sentir, tudo que nos é “informado”, muitas vezes com intenções escondidas ou subliminares.

Quando se degusta, pode-se até não gostar do gosto que se sente, mas pelo menos, sentimos algo e sabemos que, da próxima vez, não devemos provar do mesmo prato. Quando se engole simplesmente, podemos, inadvertidamente, estarmos sujeitos a uma bela indigestão, ou mesmo algo muito pior.

Quem gostou do novo layout do site, mais pleno de imagens e cores, deguste mais um pouco. Eructe, se quiser, demonstrando contentamento. Quem, pelo contrário, o achou muito “poluído” (está na moda esta palavra), faça o favor de reclamar.

A partir desta edição, contamos com uma nova seção, Geografia, e dentro desta a subseção Demografia, capitaneada pelo pesquisador doutor José Eustáquio Diniz Alves, da Fundação IBGE. O primeiro texto já está no ar, e a coluna promete contribuir significativamente para que nós, leigos no assunto, possamos aproveitar os conhecimentos científicos produzidos nesta ciência tão importante. Seja bem-vindo à Nau, digníssimo JE.

 

Rafael Reinehr

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