SexyTribe By Sandra Pontes / Share 0 Tweet Qual deles você tem na carteira? Qual o melhor método anticoncepcional? Vamos descobrir antes que a “festa” vire fraldas ou pior, doenças graves, como AIDS ou outras DST´s… A camisinha, ou “condom” – nome dado em homenagem ao médico inglês que, no século XVII, hhhaaammm, inventou um protetor peniano para o rei Carlos II de Inglaterra, feito com tripas animais a fim de evitar o nascimento de tantos filhos ilegítimos – é muito mais antiga do que imaginamos. Inicialmente criada para evitar DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) sua história vem das eras egípcia e chinesa. Registros mostram seu uso por volta de 1.300 a.C. quando ainda era feita de peles, linho e materiais vegetais (linho??? Hhhhmmm… Devia arranhar até…). Mais pertinho, por volta do século II a.C. os romanos deram uma amenizada e criaram uma feita de… Aaffeeee… Intestino de carneiro ou bexiga de cabras (fico imaginando o odor deveras “agradável” que emanava dessas coisinhas). E o uso de materiais orgânicos correu solto até meados de 1800, quando finalmente chegamos à borracha (com a ajuda da Goodyear e Hancock) e, na nossa tão amada era da modernidade – anos 90 – ao látex, com seu cheiro inconfundível de balão de festa de aniversário! Já as pílulas anticoncepcionais originaram-se nos EUA, na década de 60. E, vamos combinar, demorou muito para ajustarem as doses de estrogênio e progestágeno. Como davam enjôo!!! Hoje, implantes hormonais subcutâneos e injeções facilitaram bastante a vida da mulher, no quesito filhos. Apesar de terem uma margem de falha de 0,1%, diminuírem cólicas e fluxo menstrual, não protegem, de forma alguma, DST. Além disso, seu uso constante pode causar câncer e é totalmente contra-indicada para fumantes (leu isso, D. Sandra! Parando com o cigarro!!!). Um AVC é passível de visitas num caso destes. Mas o ponto alto da irresponsabilidade tem sido, sem sombra de dúvidas, a “pílula do dia seguinte”. Fácil de comprar, tomar e ter nos bolsos e bolsas, tornou-se a palavra-chave entre os jovens (e os nem tão jovens assim, ao menos na idade): “eu ando com ela no bolso igual documento. Não pode faltar!”. Siimmm… Eu ouvi um rapaz de 29 anos proferindo a frase. Usada como método anticoncepcional e sem cuidados, a pílula do dia seguinte é comprada facilmente em farmácias do país, sem apresentação de receita médica (como, aliás, é prática comum para tantos e tantos remédios nas farmácias tupiniquins). Além disso, se você acha que não traz risco à saúde, errou! A pílula do dia seguinte é contra-indicada para mulheres com problemas de obesidade (a mórbida é pior ainda), vasculares, para quem tem hipertensão (pressão alta) ou problemas hematológicos (sangüíneos). Eu sei o que os menininhos vão dizer: “transar de camisinha é igual chupar bala com papel” ou “é o mesmo que tomar banho de meia”. Ok, cara pálida! O que você prefere? Uma sutil (escrevi S.U.T.I.L. e não como se seu bimgolim estivesse anestesiado, babaca!) perda de sensibilidade ou passar o resto de sua curta vida tomando o coquetel de remédios contra HIV??? Você está numa balada, vê uma garota, via lá e traça. E isso vale para a mulherada também: você acha que o outro lado tem, no bolso, o resultado do último exame de HIV? Hhhaamhhaammm… Tem. Guardado junto com o cartão premiado da mega-sena. Sabem quem são as únicas pessoas que fazem este exame a cada seis meses? Atores de filme pornô… É inaceitável que o homem force uma mulher a transar sem camisinha só porque “o macho coitadinho não gosta”. E é revoltante ver que as mulheres aceitam esse tipo de chantagem machista por medo de perder o cara gostoso! Você sabe com quantas ele foi para a cama, antes de você, sem camisinha? E quantas delas poderiam ser portadoras do HIV, sem saberem? E vocês, meninos, confiam tanto assim num par de peitos perfeitos e numa bundinha gostosa para se arriscarem a morrer? Nos tempos tempo de hoje, fazer sexo casual sem camisinha é igual roleta russa: pode te acertar bem no meio da testa. E, se isso acontecer, sua “confiança” no homem valerá tanto quanto uma nota de 1 vintém. E a sua pose de garanhão macho cairá por terra assim que os “efeitos visuais” da AIDS começarem a se manifestar. Sexo é bom? É. Mas respeitar a sua vida e a dos outros é melhor ainda. E antes que perguntem: por falta de uma, tenho duas camisinhas na carteira!