Um dia ouvi – ou li, não me lembro bem -, em algum lugar, que a literatura era a prima pobre das artes. Pois bem, até concordo com isso – infelizmente! – mas, se ela é a prima pobre, a prima esquecida fica sendo a dança…
Um dia ouvi – ou li, não me lembro bem -, em algum lugar, que a literatura era a prima pobre das artes. Pois bem, até concordo com isso – infelizmente! – mas, se ela é a prima pobre, a prima esquecida fica sendo a dança.
Fala-se do teatro, da música, mas a dança, coitada, fica apenas na vaga lembrança daqueles que a conhecessem mais de perto. E é nessas horas que nós, bailarinos e apreciadores da dança, gostariamos de ter um espaço só nosso.
Pelo menos aqui no OPS! essa necessidade será suprida. Estarei aqui, caro leitor, para falar sobre dança e teatro – com uma certa vantagem para a dança, creio eu -, tentando trazer o máximo de informações para cá.
O fato é que dança sempre foi parte importante da cultura da humanidade, porém, sempre foi carente quando se fala em valorização. Lastimável, tal idéia!
Mas, em todo caso, essa não é a questão central deste primeiro editorial. Este é apenas uma apresentação do que se pretende dentro da coluna Allegro: a difusão de informações sobre a dança em todas as suas formas.
Sendo a dança a arte mais completa que existe – há quem discorde? -, nada mais justo do que um espaço só dela em meio a tantas outras seções e artigos. E nesta seção, eu serei sua anfitriã.
E, para não terminarmos sem uma informação de fato, o nome da coluna foi cuidadosamente escolhido. Allegro deriva do latim Alecer, que quer dizer vivaz. Esta expressão é muito comum no universo da dança (principalmente nas danças clássicas) e é entendida como qualquer dança ou combinação de passos feitos em uma música de tempo rápido ou moderado.
Au revoir!