Francisco Grijó By Francisco Grijó / Share 0 Tweet Ele era baixinho, negro, convertido (numa atitude polêmica) ao judaísmo, caolho e era, freqüentemente, chamado de show-man ou entertainer. É uma definição resumitiva demais para um dos maiores cantores norte-americanos, um mestre do sapateado, ator, dançarino e dono de um charme irresistível às mulheres, principal e paradoxalmente às louras altas. Esse é Sammy Davis, Jr., […] Ele era baixinho, negro, convertido (numa atitude polêmica) ao judaísmo, caolho e era, freqüentemente, chamado de show-man ou entertainer. É uma definição resumitiva demais para um dos maiores cantores norte-americanos, um mestre do sapateado, ator, dançarino e dono de um charme irresistível às mulheres, principal e paradoxalmente às louras altas. Esse é Sammy Davis, Jr., morto num mês de maio há 18 anos. Os quarentões lembram-se dele por cantar Keep Your Eye on The Sparrow, tema da famosa série policial Baretta. O vozeirão dá mostras do alcance. Sammy Davis era um gigante, apesar da estatura mínima e da aparência frágil. Bem, não vou me ater a dados biográficos – a web é mais competente que eu. Neste momento (em que escrevo), ouço Sammy Davis, Jr. and the Mike Curb Congregation, uma amostra especial do que um artista de verdade é capaz. Um best of. O disco abre com a famosa The Candy Man – do filme Williy Wonka and the Chocolate Factory, que ele imortalizou – e fecha com I Can do That, clássico do tap dancer, ou sapateado, e que também é o título de sua autobiografia. Mas não faltam outras pérolas, como That Old Black Magic, Singing in the Rain e Movin’ On Up. E, naturalmente, Keep Your Eye on The Sparrow, uma expressão que equivale ao nosso “fique esperto”. Aproveite o suingue do velho judeu negro e veja a introdução de Baretta clicando aqui. Ou aqui, para a sensacional The Lady is a Tramp e, de quebra, um medley. Leia mais em: IPSIS LITTERIS » música