Como esculhambar a saúde no Brasil

Falácias sobre uma contribuição provisória permanentemente mal utilizada.

Por que não acreditar em duendes, fadas e palavras de políticos. Como todos estão carecas de saber, somos alvejados por inúmeros impostos. A CPMF era apenas mais um. O interessante é entender qual a razão pela qual, o governo federal, se agarrava a este imposto em particular. Sendo simplista: neste imposto, nem os estados nem os municípios metem a mão. Fica todo ele para o governo gastar como bem quiser.

Essa bosta provisoriamente permanente deveria ser gasto com a Saúde, mas no governo PT era usado também para financiar o assistencialismo-ocioso, através do bolsa-família, e comprar os mais variados itens, desde carros de luxo até a consciência dos políticos brasileiros. Sobravam aí uns caraminguás para o SUS. Com o fim dessa bizarrice a terra tremeu. O que é intrigante é que depois de 5 anos sugando, aos 47 do segundo tempo da votação, o governo apareceu com um plano “bem-bolado” para uso da montanha de dinheiro, que não foi aceito. E agora joga pra cima do povo brasileiro, sim do povo, já que senadores e deputados estão com tudo garantido, a responsabilidade de resolver o suposto rombo deixado. Ao invés de cortar gastos e aplicar o orçamento de forma correta vai enfiar alguma “boa idéia” nossa goela abaixo. Um adendo. O mau uso desta contribuição não é um privilégio do PT. O PSDB também deturpava a sua finalidade. O interessante é que antes o PT era contra, e lutou até a morte pela sua continuação. O DEM lutou por sua extinção. sabedor que é do uso eleitoreiro de uma montanha de dinheiro dessas.

Continuando o passeio pela saúde brasileira. O que assombra também é o índice de reprovação de alunos de medicina. Assim como os advogados, eles têm que se submeter aos desígnios dos Conselhos Regionais. Se não bastasse o descaso com o contribuinte, mesmo que consigam direcionar recursos para melhorar o SUS e afins corre-se o risco de cair em mãos incompetentes.

E para quem gosta de pesquisas: A aprovação do SUS pelo usuário tem um aspecto, no mínimo, intrigante. Qual é a base de comparação? Quem foi pesquisado conhece outra coisa? E os políticos? O plano de saúde deles é público. Pensem nisso.

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Ricardo Rayol Braga