Inner Guidance By Ana Roberta / Share 0 Tweet Que tal diminuir, repensar, reciclar, renovar? Que tal aliviar o cinto, desapertar o botão, abrir a gola? Que tal enxugar, botar fora, botar pra fora, repassar? Que tal pensar que menos pode ser mais e que esse tal movimento minimalista tem até algum fundamento? Que tal começar a se permitir ser você mesmo, se mostrar sem maquiagem, sem chapéu, sem vergonha? Aceitar que é exatamente daquele jeito, quando você está de moletom velho e furado pela casa, que sua parceira se apaixona mais um pouco e que nada do que a mídia tenta te vender vale tanto como o suspiro de amor dela. E se você deixasse a máscara cair só um pouquinho, talvez um tantinho, para que a pele do seu rosto possa sentir o calor do Sol? Você consegue sentir além o calor do Sol? Permitir que os dias te atravessem, ao invés de apenas atravessar pelos dias. Fechar a agenda e abrir espaços para contemplar aquele pássaro que acabou de cruzar teu céu ou talvez a vovó faceira que passeia pela calçada da esquerda. Quem sabe abraçar forte seu amado de surpresa, no meio do nada, sem porque – só por querer? Arriscar um ou dois passos de dança ao som daquela música besta, no meio da sala, sozinha, (re)aprendendo a ser sua melhor companhia. Entender que [muito] pouco [mesmo] do que foi dito para você, até agora, valeu tanto quanto o que sente esse órgão pulsante que está no meio do seu peito. E que ele, afinal, é capitão do seu estado de existir, pelo menos nesse insano planeta. O que aconteceria se você tentasse? *Para carta (Guidance – Three of Rainbows), Osho diz: You have to find the inner guide, and that’s what I call your witness. That’s what I call your dharma, that’s what I call your intrinsic buddha.