Editorial By Rafael Reinehr / Share 0 Tweet Finalmente, as reformas mais interessantes foram selecionadas. Agora, contamos com sua ajuda para escolher, dentre as reformas abaixo, a que melhor sintetiza a união entre engenhosidade, reutilização e respeito à natureza. Veja a descrição de como foi feita cada reforma e com que motivações. Escolha a sua e não deixe de votar! As votações encerram à meia-noite de 21 de outubro. Para votar, clique aqui e vá para a página da Coolmeia. No máximo 1 voto por dia é permitido. Nome: Fernanda Pinho Mezadri “Casei em 20 de junho de 1999 e minha tia deu de presente uma bandeja com pés para ser usada na cama. Os anos se passaram e a família cresceu. E a bandeja que ficava guardada ao lado de um armário na cozinha, acabou sendo descoberta pelo meu filho Gabriel que achou que aquilo era um banquinho e acabou sentando em cima e quebrou um dos pés. Fiquei triste, pois era um presente de casamento e não estava a fim de jogar fora, guardei para mais tarde consertar ou reformar. Na cozinha tem um quadro que fica ao lado da TV e ficava faltando um quadro do outro lado para combinar. E um dia olhei para a parede e lembrei que a moldura do quadro combinava com a moldura da bandeja quebrada. Então acabei resolvendo dois problemas de uma só vez, a falta de quadro ao lado da TV e a bandeja quebrada sem ter utilidade. Tendo a idéia do quadro, decidi achar uma figura de fruta e fazer uma decoupage e passar um verniz craquelado para o acabamento. Foi uma transformação simples de se fazer, mais foi uma grande transformação utilizar a bandeja quebrada para fazer um quadro. No início deste ano um amigo meu que é marceneiro, veio aqui em casa e acabei contando sobre a bandeja quebrada que virou quadro e ele me deu de presente o conserto dos pés da bandeja. E hoje em dia tenho um quadro que vira bandeja quando preciso. Ou é uma bandeja que vira quadro? Só sei que agora é um objeto 2 em 1.” Nome: Daniel Kerr “Olá, vi a proposta do concurso no O Guia Verde e resolvi inscrever um pequeno projeto que fiz em casa, parte por vontade e muito por necessidade. Por causa de uma bobeada do pessoal que fez nossa mudança para Natal acabamos com o nosso guarda roupa inutilizado. Foi um guarda roupa de 6 portas baratosco das Casas Bahia, mas terminamos com aquele monte de placas de MDF, compensados e um saco de parafusos. Decidimos aproveitar a deixa pra arrumar um guarda roupa mais adequado ao nosso uso, mas o que fazer com aquele “lixo”? A Renata que deu a idéia, por que não tentar re-aproveitar? A idéia inicial foi usar parte do MDF para montar umas prateleiras na sala. Depois de avaliar o que fazer quase introduzi o 4o ‘R’ na Reciclagem, (Recycle, Reuse, Reduce) o Regret, trabalho razoável pela frente e de resultado incerto. Optamos pelas portas pois estavam mais em ordem, mas ainda assim cheias de furos. Passamos em uma loja de construção para comprar o que faltava para montar as prateleiras. Como seriam 3 prateleiras optei por usar um esquema de trilho na parede, fica mais fácil alinhar. Não tinha trilho de tamanho adequado, então comprei um de 2m e serrei em 3. Parafusei e desparafusei os suportes umas 3 vezes até me tocar que é melhor colocar o suporte primeiro e prender já na posição certa no trilho. As prateleiras deram tão certo e afastaram de tal maneira o Regret que decidi tentar um projeto um pouco maior com outras partes do antigo guarda roupa. Com as prateleiras eu gastei aproximadamente R$100 nos trilhos, encaixes e parafusos pra parede. Uma coisa legal do segundo projeto foi que quase todo o material usado era refugo do guarda roupa. A idéia foi pegar algumas partes que já encaixavam e montar um tipo de baú, um módulo menor do guarda roupa na horizontal. As prateleiras do guarda roupa viraram as laterais e uma divisória do baú. As laterais do guarda roupa foram usadas como a frente e a traseira. O primeiro problema encontrado, as prateleiras já tinham furos apropriados para um parafuso razoavelmente grande, quase do tamanho do meu mindinho, mas os furos na laterais nem sempre batiam. Tive que fazer esses furos na mão. Como os parafusos não eram de ponta comecei com um parafuso de ponta médio e depois alarguei com uma chave philips e uma chave de fenda. Naquele momento como eu queria ter uma broca de madeira pra usar com a furadeira. Com isso a volta toda estava completa. Para montar o chão do armário-baú (baurmário?) tive que serrar umas placas de compensado que eram o fundo do guarda-roupa. Foi meio chato pois além de deixar do tamanho certo ainda tive que serrar os espaços para caberem os pés. Foram duas placas pra cobrir tudo, mas acho que ficou bom, bem melhor que meu plano inicial de usar umas placas menores e encher de remendo. Quando prendi os pés eles ainda ajudaram a fixar o fundo. Com a ajuda da Rê coloquei em pé e instalamos as portas. Legal que deu pra aproveitar as dobradiças e ficou direitinho. Infelizmente nessa hora percebi que a porta é um pouco menor que o resto, então precisei dar um jeitinho pra fazer um acabamento meia boca colando mais uns pedaços de MDF pra fechar direito. O resultado final está na foto em anexo. O restante não teve jeito, o apartamento é pequeno e tivemos que nos desfazer, mas muito menos lixo e gasto do que se tivéssemos seguido o impulso inicial de nos livrarmos de tudo.” Nome: Rodrigo Dall’alba “Um suporte de teclado comum no qual foram adicionados (planejados, medidos, serrados, pintados e encaixados) alguns canos de PVC para que o teclado ficasse inclinado. Peça única. Arranca comentários em todo lugar. Melhora a “tocabilidade” em certos tipos de música e mostra a toda a plateia que o tecladista relamente está tocando. Mas a principal vantagem é impedir que os outros músicos usem o teclado como suporte para a lata de cerveja.”