Demografia By José Eustáquio Diniz Alves / Share 0 Tweet A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi indicada pela presidenta Dilma Rousseff para chefiar a Casa Civil e tomou posse em 08 de junho de 2010. Com isto a “cota feminina” no ministério do atual governo passou a contar com 10 mulheres, representando 28% do ministério. Para além do maior equilíbrio na presença de gênero, uma mulher assume o principal ministério político do governo. Por exemplo, foi o seu desempenho na Casa Civil que possibilitou que Dilma chegasse à Presidência da República. Neste sentido, uma mulher passa a ser objeto de observação dos setores mais informados do país e pode ter um protagonismo importante no atual governo. Pessoalmente, Gleisi, com apenas 45 anos de idade, já acumula uma vasta experiência administrativa: trabalhou na Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados, ocupou o cargo de secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul, a secretária de Gestão Pública da Prefeitura de Londrina, especializou-se em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira, tendo passado pela Esaf (Escola Superior de Administração Fazendária) e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), foi diretora financeira da Itaipu Binacional e foi eleita senadora, em 2010, na primeira vaga, com 29% dos votos paranaenses. No curto espaço que ocupou no senado, Gleisi Hoffmann teve atuação marcante na defesa de projetos no sentido de promover uma maior equidade de gênero no Brasil. Assim, a posse de Gleisi Hoffmann é mais um indicador do processo de despatriarcalização pelo qual passa o país, pois existe uma tendência – ainda está longe de se completar – de empoderamento das mulheres brasileiras. O Brasil vive um conjuntura favorável no sentido de superar a pobreza, promover o bem-estar da população e reduzir as desigualdades sociais, raciais, de gênero, etc. Se o governo Dilma – com suas 10 ministras – for bem sucedido, o processo de fortalecimento das mulheres sairá ganhando, assim como toda a sociedade brasileira.