– Em uma corrida entre a Mônica e a Magali, quem você acha que ganharia?
-Que Mônica e que Magali?
– As dos Maurício de Souza, obviamente. Ou você conhece outras?
– Já namorei uma Magali. E uma irmã dela chamava Mônica.
– Sério?
– Mais ou menos. Essa irmã chamava Letícia, mas todo mundo a tratava por Mônica.
– Por que?
– Ah, porque na verdade, na verdade, a Magali não chamava Magali. O nome era Agali. Mas como todos os conhecidos, incluindo os pais delas, chamavam a Agali de Magali, a irmã dela virou Mônica por associação.
– Agali é um nome bem ridículo.
– Eu sei. E você diz isso porque não viu a cara dela. Mas tinha um bom coração, no final das contas.
– Bom, de qualquer forma, a Magali do Maurício de Souza não é irmã da Mônica.
– Eu sei também. Mas o pessoal dela, incluindo os pais, não sabia. E eu não quis avisar. Nunca me dei bem com os velhos.
– Peraí, deixa ver se entendi. Os pais da garota a batizam com um nome, a irmã com outro e, depois, passam a chamá-las por outros nomes diferentes?
– Se você batizasse sua filha de Agali, você a chamaria como?
– Tem razão. Mas Letícia é um nome normal.
– Eu sei, mas se você tivesse uma filha chamada Magali, como você chamaria a irmã dela?
– Ah, não sei.
– Viu só, papudo!
– De qualquer forma, em uma corrida entre a Magali e a Mônica, ambas do Maurício de Souza, quem você acha que ganharia?
– Qual a distância? 100 metros? Ou maratona?
– Importa?
– Claro. Se for 100 metros, a Magali leva. Ela é mais rápida porque os dentões da Mônica atrapalham na aerodinâmica. E se a gente colocar uma melancia na outra ponta da pista, a Magali dispara. Agora, se for uma maratona, a Mônica leva. Isso porque a Magali pararia o tempo todo para fazer um lanchinho.
– Bom, acho que você tem razão. Mas com a melancia na outra ponta da corrida de 100 metros, a Magali seria desclassificada.
– Por que?
– Dopping. Ou algo que o valha.
– Acho que tá mais para algo que o valha.
– Em uma corrida entre a Mônica e a Magali, quem você acha que ganharia?
-Que Mônica e que Magali?
– As dos Maurício de Souza, obviamente. Ou você conhece outras?
– Já namorei uma Magali. E uma irmã dela chamava Mônica.
– Sério?
– Mais ou menos. Essa irmã chamava Letícia, mas todo mundo a tratava por Mônica.
– Por que?
– Ah, porque na verdade, na verdade, a Magali não chamava Magali. O nome era Agali. Mas como todos os conhecidos, incluindo os pais delas, chamavam a Agali de Magali, a irmã dela virou Mônica por associação.
– Agali é um nome bem ridículo.
– Eu sei. E você diz isso porque não viu a cara dela. Mas tinha um bom coração, no final das contas.
– Bom, de qualquer forma, a Magali do Maurício de Souza não é irmã da Mônica.
– Eu sei também. Mas o pessoal dela, incluindo os pais, não sabia. E eu não quis avisar. Nunca me dei bem com os velhos.
– Peraí, deixa ver se entendi. Os pais da garota a batizam com um nome, a irmã com outro e, depois, passam a chamá-las por outros nomes diferentes?
– Se você batizasse sua filha de Agali, você a chamaria como?
– Tem razão. Mas Letícia é um nome normal.
– Eu sei, mas se você tivesse uma filha chamada Magali, como você chamaria a irmã dela?
– Ah, não sei.
– Viu só, papudo!
– De qualquer forma, em uma corrida entre a Magali e a Mônica, ambas do Maurício de Souza, quem você acha que ganharia?
– Qual a distância? 100 metros? Ou maratona?
– Importa?
– Claro. Se for 100 metros, a Magali leva. Ela é mais rápida porque os dentões da Mônica atrapalham na aerodinâmica. E se a gente colocar uma melancia na outra ponta da pista, a Magali dispara. Agora, se for uma maratona, a Mônica leva. Isso porque a Magali pararia o tempo todo para fazer um lanchinho.
– Bom, acho que você tem razão. Mas com a melancia na outra ponta da corrida de 100 metros, a Magali seria desclassificada.
– Por que?
– Dopping. Ou algo que o valha.
– Acho que tá mais para algo que o valha.
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