Migração para GNU / Linux By Rodrigo Dall Alba / Share 0 Tweet No Windows, a parte gráfica funciona atrelada ao resto do sistema: não existe sistema operacional sem interface gráfica. No GNU/Linux, o ambiente gráfico age separado, como se fosse uma extensão do sistema operacional. 2.4.4 Interface gráfica No Windows, a parte gráfica funciona atrelada ao resto do sistema: não existe sistema operacional sem interface gráfica. No GNU/Linux, o ambiente gráfico age separado, como se fosse uma extensão do sistema operacional. Atualmente é construída através do servidor de janelas Xorg e gerenciada por um gerenciador de janelas, que controla as interações e comportamento dos elementos gráficos apresentados na tela. A vantagem de se trabalhar dessa maneira é a possibilidade de escolher o gerenciador de janelas que melhor se adapta ao gosto ou às necessidades do usuário. Por exemplo: Em um computador potente, pode-se escolher um gerenciador mais robusto e com mais opções e efeitos. Em um computador antigo, usa-se um gerenciador mais leve, que consome pouca memória. Não é preciso comprar um computador novo para usar um sistema atualizado, basta trocar o gerenciador de janelas; em um servidor, onde é necessário utilizar o máximo de capacidade da máquina, pode-se simplesmente desligar gerenciado de janelas e usar o sistema somente em modo texto e linha de comando, já que “o Linux também pode funcionar em modo texto, nesse caso a interação com o usuário se dá por meio de um shell, como o Bash, que é capaz de interpretar e executar comandos digitados pelo usuário”. (CONECTIVA, 2001) 2.4.4.1 Gerenciadores de janelas “Gerenciadores de janelas aso programas que controlam como as janelas devem ser apresentadas, a forma como os botões se posicionam, quais são suas funções, o que pode acontecer dentro de uma janela e coisas do gênero” (SCARATTI apud PAULA, 2007, p. 25). Entre os gerenciadores de janelas mais conhecidos e usados estão: Kde, Gnome, Xfce, WindowMaker, IceWM, BlackBox e FluxBox. São eles os responsáveis pela “aparência” do GNU/Linux. O KDE (K Desktop Enviroment) é o gerenciador de janelas mais atrativo e amigável para o usuário final, principalmente àqueles com pouca experiência em GNU/Linux, por possuir diversas funcionalidades e aplicativos. Cresceu consideravelmente quando a biblioteca utilizada para a criação de sua interface gráfica, a Qt, passou a ser livre. Recomendado apenas para máquinas potentes. O GNOME (GNU Network Object Model Environment), junto com o KDE, é uma das opções mais populares, porém, conta com um visual mais simplista. Surgiu quando a biblioteca Qt era proprietária, sendo, portanto, desenvolvido com a biblioteca GTK, do projeto GNU, que sempre foi livre. Também não é recomendado para máquinas antigas. O WindowsMaker diferencia-se dos gerenciadores de janelas comuns por não possuir ícones nem barra de tarefas, mas é bastante leve e com aparência agradável, assim como o Xfce. O BlackBox e o FluxBox são mais leves ainda, ideal para computadores muito antigos ou para quem não quer muita “frescura”, pois seu visual é totalmente minimalista e não lembra em nada as interfaces gráficas conhecidas. Alguns gerenciadores tentam imitar a aparência Windows para facilitar a adaptação do usuário habituado com este sistema, como é o caso do XPde, que lembra em muito a interface do Windows XP. Qualquer parte deste material poderá ser usada de forma livre, desde que seja m citadas a fonte e o autor