No ângulo By João Luís de Almeida Machado / Share 0 Tweet Primeiro sinal de que o jogo ia ser diferente… Lançamento perfeito de Ronaldinho Gaúcho… Robinho em progressão na direção da meta adversária vai ficar cara a cara com o goleiro… O jogo ainda não tem nem dois minutos corridos… É fazer o gol e sair para o abraço… Causar pânico nos bolivianos e ganhar o apoio da torcida… E não é que, de repente, Robinho decide dar um drible de lado, fazer uma firula, deixar o lance “sensacional” e… Perde a bola… Resultado… Percebi que o Brasil do jogo com o Chile havia ficado para trás… Voltamos a estaca zero… Os jogadores, animados com o baile de Santiago, resolveram botar banca. Pensaram que a frágil Bolívia, última colocada das eliminatórias sulamericanas tinha vindo pronta para ajudar na festa brasileira, facilitando tudo em favor de uma chuva de gols. Imaginaram-se novamente no Olimpo do futebol, craques eternizados por suas façanhas num jogo só… E olhem que quando falei em estaca zero, não era apenas figura de linguagem… Literalmente não saímos do zero no placar contra um time fraco e que, durante praticamente todo o segundo tempo teve um jogador a menos em campo. Lamentável… O que fazer agora? Não sei… Há os que condenam o treinador e querem sua cabeça. Inexperiente, assumiu seu primeiro compromisso como comandante de um escrete futebolístico justamente no mais importante cargo do gênero no futebol do Brasil e do Mundo. Outros crucificam certos jogadores e não os querem mais com a camisa verde amarela… Penso que entre domingo e hoje, talvez tenham faltado palavras de “incentivo” do presidente Lula… Obs. Menos mal que a Argentina deixou os adversários empatarem, no apagar das luzes, em sua partida contra o Peru… E isso ainda deixou o Brasil em segundo nas eliminatórias locais, distante quatro pontos do líder Paraguai… Será que vamos a Copa da África do Sul? Estou começando a ficar com calafrios quanto ao assunto…
