No Limite, Reality Shows e o Oba-Oba no Congresso Nacional

Estamos gradualmente caminhando para uma maior transparência nos atos que governam nossa sociedade e, apesar de que os grupos de interesse que detêm o poder ainda possuem muitas armas e artimanhas para se defender, as forças “brancas” parece que, finalmente, encontraram a contra-magia para atacar.

    Como seria bom se pudéssemos “eliminar” um político corrupto ou incompetente como se faz nos Reality Shows como Big Brother ou No Limite…
    Estamos gradualmente caminhando para uma maior transparência nos atos que governam nossa sociedade e, apesar de que os grupos de interesse que detêm o poder ainda possuem muitas armas e artimanhas para se defender, as forças “brancas” parece que, finalmente, encontraram a contra-magia para atacar.
    Em 2007, propus uma pequena semente – então considerada utópica – para incrementar o controle popular sobre os desmandos dos nossos representantes eleitos, a qual chamei de Voto Contínuo. De lá pra cá, muito se tem discutido acerca de transparência, democracia real, democracia direta, democracia líquida e outros termos afins.
    Agora, entre 25 e 27 de setembro de 2009, a Controladoria Geral da União estará organizando, em Brasília o I Seminário Brasileiro de Controle Social (Controle Democrático sobre o Governo e a Corrupção).
    Entre os temas, vejam o que se debaterá no segundo painel:

Transparência e Acesso a Informação como Instrumentos
do Controle Social

    – Panorama da Transparência e do Acesso a Informação no Brasil
(Controladoria-Geral da União – CGU)
    – O Papel da Informação para o Exercício do Controle Social
(Transparência Brasil)
    – O Acesso a Informação como Ferramenta de Controle Democrático e
Combate à Corrupção (Artigo 19)

    – O Direito de Acesso a Informação Pública (Associação Brasileira
de Jornalismo Investigativo – ABRAJI)
    – A informação Pública e o Monitoramento da Gestão Municipal
(Movimento Rio Como Vamos)
    – A Experiência da ASAJAN no Acesso a Informação Pública
(Associação dos Amigos de Januária – ASAJAN)

    Enquanto isso, mundo afora, experiências como o Demoex, OpenCongress, e tentativas brasileiras como o Wikigresso e o Parlamento Aberto estão em andamento para  intensificar o controle público sobre as decisões dos governantes e legisladores.
    Não há vitória a ser cantada, apenas o lari-la-rá inicial talvez se possa ouvir. Ainda há que se aperfeiçoar rima, métrica, harmonia e melodia da canção democrática. E quem quiser, poderá cantar junto.

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Rafael Reinehr