Um primeiro balanço

Uma semana. Sete dias. Cento e sessenta e oito horas. Dez mil e oitenta minutos. Esse é o tempo de vida d’O Pensador Selvagem. E que minutos mais intensos, é preciso dizer.
No espaço de uma semana, foram tantas conversas, observações, críticas, bugs a corrigir, aperfeiçoamentos de template, códigos retrabalhados, novos contatos feitos, mais colaboradores subindo na embarcação. A festa foi grande, mas o trabalho muito maior.

Uma semana. Sete dias. Cento e sessenta e oito horas. Dez mil e oitenta minutos. Esse é o tempo de vida d’O Pensador Selvagem. E que minutos mais intensos, é preciso dizer.

No espaço de uma semana, foram tantas conversas, observações, críticas, bugs a corrigir, aperfeiçoamentos de template, códigos retrabalhados, novos contatos feitos, mais colaboradores subindo na embarcação. A festa foi grande, mas o trabalho muito maior.

Nesta “versão de testes” que propusemos colocar no ar, meses antes da versão definitiva, serve justamente para isso: testar e trabalhar, já expondo o site ao crivo da crítica interna – editores e colaboradores – e da crítica externa – leitores e visitantes. E é justamente essa a maior ajuda que o OPS! – como carinhosamente chamamos nosso site – precisa nesse momento: um olhar crítico e justo acerca de suas deficiências, sempre buscando elevar à máxima potência as possibilidades de formar uma rica comunidade cultural, tanto acadêmica quanto popular, com espaço tanto para ensaios críticos de cunho acadêmico, voltados a um público exigente, quanto porções de textos e imagens menos formais, com foco no leitor usual – este em muito maior número.

O grande desafio está – e cá estamos nós abertos a sugestões – em fazer ambos mundos conciliarem suas diferenças e conviverem sob um mesmo teto. Novamente, ainda precisamos da noção de espaço já que, apesar da virtualidade, somos um composto sensível pela nossa visão, audição e aparato cognitivo. Haverá que se criar espaços distintos dentro do OPS! Para abrigar o popular e o acadêmico? Terão que ser criados ícones que os diferenciem, já que um não admite imiscuir-se ao outro? Estas perguntas, nosso amigo Chronos tratará de responder.

Por outro lado, a repercussão do site tem sido ótima. Já na terça-feira, o site br-linux publicou na capa uma citação do nosso Editor de Tecnologia e Computação, Thiago Henrique Santos referente ao artigo de Marcelle Ramalho, gerando um número incrível de acessos. Paula Góes, editora do Global Voices, publicou uma chamada ao lançamento do OPS! Que também nos encheu de orgulho. Se ficar falando sobre todas as boas recomendações que tivemos nestes dias, cansarei o leitor. Aquele mais curioso poderá utilizar o Technorati para visualizar as 176 reações que tivemos até o momento em que escrevo este editorial.

Estamos longe do design ideal, da interatividade ideal, da funcionalidade ideal e até do grau de comprometimento ideal com nossos objetivos mas algo é certo: existe neste grupo que se formou – tanto nos editores e colaboradores que hoje fazem o OPS!, nos blogueiros do OPS! e naqueles que estão sendo avaliados para fazer parte da equipe uma característica fundamental para que este projeto alce grandes vôos: o desejo de “fazer a diferença”, de “fazer diferente”. E que diferença é essa? Onde nos levará? Estas respostas, somente os passos que daremos nas próximas semanas poderão responder.

Um dos passos já pode ser visto a partir desta segunda-feira: a TV Filosofia. Editada pelo “Filósofo da Cidade de São Paulo”, Paulo Ghiraldelli Jr., é uma iniciativa do Portal de Filosofia agora abraçada pelo OPS! Parcerias com produtores independentes de vídeo podem ser esperadas para as próximas semanas, assim como produtores de podcasts e rádios online.

Se você tem algo interessante a dizer, em forma escrita ou audiovisual, entre em contato. O OPS! está em contínua seleção de talentos genuínos que queiram mostrar seus trabalhos.

Ao final da semana de número um, o balanço é positivo. Que venha a semana número dois, sem CPMF ou algo que o valha.

 

Rafael Reinehr

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