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"Qual é a lei imutável que diz que a mídia tem o direito de escarafunchar toda instituição ou qualquer indivíduo e não possa ela mesma ter suas entranhas e seus erros expostos aos debate público?" Você conseguiria responder esta pergunta ?

Você conseguiria responder esta pergunta de Mario Vitor Santos, ombudsman da Folha de 22/9/91 a 20/9/93 ? Tenho quase certeza que sim , mas me adianto na resposta – Não hálei alguma, e por não haver é que você passa a ler esta coluna. Depois de algum tempo de anúncio estou aqui justamente para escarafunchar e expor detalhes, erros e acertos do OPS.
Sempre tive um pé atrás com o cargo de ombudsman. Uma pessoa paga para criticar aquele que lhe abriga. Algo como um espaço reservado para a critica consentida, que em minha mente se traduzia como informação manipulada. Vi o convite aberto do OPS em busca de um Ombudsman, sim aberto, a quem quer que fosse, sem laços , vinculos. Decidi pagar para ver, havia em meu intimo a certeza que comprovaria mais uma de minhas teorias conspiratórias, engano meu , a única conclusão que pude chegar é a de que é preciso coragem e paixão por aquilo que se faz para expor com transparência possíveis falhas e humildade para aceitar sugestões crendo serem para melhoria e aprimoramento daquilo que se oferece ao seu publico.
Avaliarei o Ops com os olhos de leitora, sempre, publicando aqui toda a semana minhas impressões e sugestões "doa a quem doer". Sinto-me honrada e espero desempenhar de forma satisfatória e eficaz a minha tarefa. Obrigada a todos . Tendo dito estas palavras vamos ao ofício.

Críticos mantém complexas relações com o público. Existem aqueles que são guiados pelas palavras destes , outros que acreditam que sua função é exaltar aquilo que não se entende e denegrir o que diverte, de modo geral o critico deseja ser vistos como apenas mais uma opinião.

Tenho uma série de observações a respeito do Ops, a primeira delas é com relação ao layout. Encontrar textos de qualidade na rede já não é tarefa fácil, para aqueles que dão sorte e chegam até o OPS através dos Banners se descepcionam com a estrutura organizacional geral encontrado desde a página principal. Não sou das que compra livros pela capa, mas um bom conteúdo é sempre mais valorizado quando invólucro nos dá prazer, é objeto de arte, vide o Moby Dick republicado recentemente ( não citarei editoras pois a propaganda gratuita não me agrada, mas vocês devem saber de qual bela capa falo).

Navegar em ambiente agradável é tudo que o internauta quer, passar horas a fio lendo na internet é desgastante aos olhos, fazê-lo em um ambiente com excesso de informações pode ser desastroso quando não segue uma determinada estrutura. Sugiro uma alteração no layout, reorganização de propagandas.

Vejo o OPS como um beliscão, algo para despertar novos interesses, e sacolejar os antigos é isso que a embalagem deve demonstar. Não concordo que a primeira impressão é a que fica mas acredito que o ambiente faz a pessoa.

Você tem algo a dizer? Elogio, critica, receita de bolo, compartilhe, eu quero ouvir o que tem a dizer: opsbudsman@opensadorselvagem.org.

Até a próxima.
About the author

Maria Rita Casagrande