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Política, essa ciência venal

Política, essa ciência venal

Em política tudo se negocia.

Nossos supostos representantes lutam, desesperadamente, por seu quinhão no manipulável orçamento anual da União e, através do fisiologismo chulo e rasteiro, mantem seus currais eleitorais e conquistam novos ingênuos, ops, eleitores.

Nossos supostos representantes lutam, desesperadamente, por seu quinhão no manipulável orçamento anual da União e, através do fisiologismo chulo e rasteiro, mantem seus currais eleitorais e conquistam novos ingênuos, ops, eleitores. Somente quem já presenciou uma reunião da Comissão de Orçamento tem a real noção do balcão de negócios que é aquilo. Neste quesito, somos soterrados por notícias de escândalos os mais variados que encontram salvo-conduto nos tortuosos corredores da justiça superior.

Na opinião deste editor isso só acabará quando deixarem de existir o assistencialismo retrógrado, atualmente vigente em toda a América Latina(*), praticado por todos os partidos que alcançam o poder e a formatação de um código de leis coerentes, enxuto, focado na defesa do cidadão contribuinte. E na mais rigorosa aplicação dos conceitos reais de democracia. E não no que governos de esquerda acreditam que seja democracia. Exemplos não faltam. Comparem o crescimento dos países ditos asiáticos, que adotaram o liberalismo como viés desenvolvimentista, com Cuba.

(*) Esse assistencialismo só existe porque os preços de produtos agrícolas e petróleo estão nas alturas. O que me leva a outra pergunta: Até quando seremos eternamente fornecedores de matéria-prima e vamos começar a agregar valor, onde está realmente a grana grossa? (para quem duvida, todo mundo gosta de dinheiro, inclusive a esquerda festiva).

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