SexyTribe By Sandra Pontes / Share 0 Tweet Muito se fala, escreve ou estuda sobre nossa sexualidade. Versões, explicações e discussões são geradas em revistas, internet, mesas de bar. Por muito tempo fomos criadas com o único propósito da procriação, sem direito ao prazer. Este quesito era destinado somente às “mulheres de vida fácil”. Manter relações sexuais vestidas, com luzes apagadas e até mesmo o famoso “lençol com buraco” eram métodos utilizados para que não mostrássemos nossos corpos mesmo aos maridos. Muito se fala, escreve ou estuda sobre nossa sexualidade. Versões, explicações e discussões são geradas em revistas, internet, mesas de bar. Por muito tempo fomos criadas com o único propósito da procriação, sem direito ao prazer. Este quesito era destinado somente às “mulheres de vida fácil”. Manter relações sexuais vestidas, com luzes apagadas e até mesmo o famoso “lençol com buraco” eram métodos utilizados para que não mostrássemos nossos corpos mesmo aos maridos. Uma mulher pudica resguardava-se, escondendo seu corpo e negando-lhe o prazer pelo prazer. Algumas religiões, ainda hoje, pregam as relações somente como meio para geração de filhos, negando até mesmo o prazer masculino. Uma das regras é que se reze durante e logo após o ato, pedindo perdão pelo prazer alcançado. Mas, se o mundo evoluiu em tecnologia, também abriu espaço para que pudéssemos nos entregar ao prazer. Puro e simples. Estamos nos libertando de algumas amarras. Minha geração ainda sofreu algum tipo de repressão – ou educação rígida – no que concerne ao prazer feminino. Pequenos sermões do tipo: “homem quer mulher virgem”, “se você permitir liberdades, vai perder o respeito” e outras frases célebres foram ditas ao longo de minha adolescência e devidamente arquivadas para uso futuro – tipo escrever este artigo – e só. Mas o que, depois de toda essa nossa evolução, tornou-se verdade? E o que os homens acham que achamos e que vira mito? * Mulher Também Broxa Verdade. Não confunda com falta de vontade ou indisposição para uma relação. Falta de vontade é ter que cumprir seu papel de esposa, namorada e comparecer, com o corpo, ao ato, mesmo não estando “inspirada”. Broxar é diferente. É iniciar a relação com vontade, tesão e, sabe-se lá porque, bem no meio da brincadeira, perder todo o desejo e excitação. Nessa hora só nos resta rezar para terminar logo e dormir quietinha, fingindo que não aconteceu nada. Ou então, entregar. Neste caso, prepare-se para uma enxurrada de perguntas. Motivos para que este ato falho aconteça? Não acho que tenha, desde que não seja constante. Aí só mesmo um médico para explicar. Se já aconteceu comigo? Já… Se eu sei por que aconteceu comigo? Não… * Sexo Sem Envolvimento Verdade. Somos perfeitamente capazes de irmos para a cama só pelo tesão. Sem envolvimento, paixão ou algo mais sério. Ponto final. * O Apetite Sexual é Menos Intenso nas Mulheres Mito e verdade. Na realidade foi feito um “teste” com algumas mulheres, que receberam uma dose de hormônio masculino. Resultado? Tesão estremado. Provado que a sexualidade masculina é predominantemente orgânica e não emocional (isso explica, por exemplo, um casamento falido no qual o homem ainda procura a esposa). Mas temos desejo, sim! Só que nosso desejo é atiçado com diferenças. Precisamos de mais estímulos para ficarmos prontas. Mais beijos, carícias. E somos ligadas no corpo masculino, sim. Gostamos de ver um homem bem cuidado, que se preocupa em manter-se em forma sem, necessariamente, ser “malhado”, musculoso. * Algumas Mulheres Gostam de Uma Pegada Forte e a Maioria Fantasia Verdade. Agora, vem a pergunta: que coisa é essa de “pegada forte”? Uma puxadinha de cabelo num momento, assim, mais quente, uma mordidinha, um aperto. Não somos de porcelana, não. E isso vem com a intimidade. Precisamos sentir segurança para que nos soltemos e companheirismo para que possamos confidenciar certas preferências. Fantasiamos, também. Mas usamos sempre um enredo que nos guie. A maioria das mulheres utiliza homens de seu convívio – e que elas consideram atraentes – para exercitar seu corpo. Essa história de “astro de TV” já foi faz tempo. E nada mais vantajoso para o homem que a mulher conheça seu próprio corpo, descubra do que e como gosta. Na verdade, ambos só têm a ganhar. * Nos Importamos com o Tamanho Mito. Já li que nosso órgão se dilata a fim de receber qualquer tamanho. Mentirinha… Basta perguntar a qualquer ginecologista “quem” é o maior causador de machucados e, conseqüentemente, cauterização no colo do útero. Pense assim: de que adianta você ter um caminhão se, na garagem, só cabe um fusca? O que importa, na realidade, é a perícia do motorista. E excesso de velocidade aqui é proibidíssimo. Ultrapassagens também. Então, vamos para com esse drama e de comparar com outros. Nós, se compararmos, será performance e não volume! Quanto melhor, mais você será lembrado. Agora, é só aproveitar seu corpo, desejo, libido e colocar em prática…