Cultura Remix


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O princípio que melhor define a cibercultura é o remix, a combinações de elementos, manipulação e transformação de dados, com o suporte de tecnologias digitais. Um aspecto mais visível desta cultura de “re-mixagem” é a música. A produção acontece em rede, por meio de colagens, diminuindo os traços pessoais em uma linguagem universal.

 

 

 

O princípio que melhor define a cibercultura é o remix, a combinações de elementos, manipulação e transformação de dados, com o suporte de tecnologias digitais. De acordo com o Prof. André Lemos, remix é a “apropriação, desvios e criação livre (que começam com a música, com os DJ`s no hip hop e o Sound Systems) a partir de outros formatos, modalidades ou tecnologias, potencializandos pelas caracteristicas das ferramentas digitais e pela dinâmica da sociedade contemporânea”.

Um aspecto mais visível desta cultura de “re-mixagem” é a música. Milhares de banco de dados de sampling e ferramentas de edição, potencializa tanto a criação de novos “sons”, bem como novos autores, uma vez que a facilidade no manuseio de softwares possibilitam, através da colagens de sons de outros compositores, faz surgir novos artistas.

Duas experiências interessantes, no que tange a cultura remix: Splice Music e o JamNow. No Slice Music, além do mapa localizando os usuários, músicas criadas pelos membros da comunidade e banco de dados para criação. Destaque para o estúdio on-line para mixagens e incentivo para o uso do Creative Commons. Já o JamNow possibilita que os músicos toquem ao vivo na internet e encontrem parceiros para uma sessão conjunta, cada um em seu computador. Diz na apresentação no site:

“Unlike sites that allow users to “post and listen” to audio content, our innovative technology platform enables real-time music collaboration and creation, linking musically oriented communities of interest”.

Se antes a produção artística era personalizada e, geralmente, resultante da inspiração metafísica, com a internet a produção acontece em rede, por meio de colagens, diminuindo os traços pessoais em uma linguagem universal. “Só é possível apropriações sob o signo da recriação”, diz Lemos.

 

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Yuri Almeida