Fantasias, Fetiches & BDSM


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Swing ou BDSM? Algumas saídas para o relacionamento não cair na mesmice. Para uns, fonte poderosa de prazer. Para outros, constrangimento. Vamos desvendar um pouco esse mundo de sexo alternativo.

 

 
 
 
 
 
Salto agulha e espartilho ainda são os grandes utensílios utilizados por mulheres na hora da sedução. Velas, perfumes, algemas e massagens também são artifícios que várias mulheres utilizam pra atiçar o fogo do companheiro.
Mas muitos casais têm procurado novas formas de “esquentar” as relações sexuais. Basta procurar no Orkut, por exemplo, companheiros dispostos ao famoso “troca-troca”. Há centenas de comunidades focadas em swings, ou trocas de casais. Seus freqüentadores, geralmente, tornam-se “amigos” entre si, trocam fotos, conversas por MSN – com direito a imagens – e, finalmente, o encontro acontece. Para os casais que ainda não adotaram o famoso cadeado, scraps e depoimentos ainda abertos mostram que, após a relação, geralmente são pedidos para repetirem a dose ou agradecimento pela noite intensa de sexo.
Já as comunidades de fetiche ainda são poucas e focadas em pés, enfermeiras, algemas, homens de langerie, etc. E o fetiche nada mais é que sentir-se estimulado, sexualmente, por uma determinada roupa, parte do corpo ou situação.
E uma linha que foca o fetiche é a BDSM. Suas letras significam “Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo”. São vários os seus praticantes e, para quem se interessar, há um vasto material na Net sobre o assunto. O SM já é largamente conhecido e, muitas vezes, erroneamente interpretado. Não se trata, de forma alguma, de amarrarmos um ilustre desconhecido e sodomizá-lo, machucá-lo só pelo prazer de quem o faz.
Neste tipo de relação, existem dois papéis distintos: dominador(a) e submisso(a). São pessoas plenamente conscientes do que as esperam. Uma vez escolhido o “papel” que representará, o praticante do BDSM não muda sua “opção” e se sujeita, no caso do submisso, aos mandos e desmandos de seu dominador. Aliás, os adeptos dessa prática sabem que todas as formas de expressão sexual são consentidas. Alguns utilizam até um contrato, sem valor jurídico, mas indicado para definir o relacionamento.
Mas não pense que basta uma roupinha de couro, um chicotinho e uma simples algema para que você “seja” um praticante de BDSM. Isso você usa em suas fantasias, numa noite de sexo, ahhhmm, comum. Um papai-e-mamãe ou outras posições básicas. As práticas dos BDSM incluem um arsenal que mais parece de guerra: arreios, coleiras (para pescoço e pênis), chibatas, palmatórias, mordaças, separador de pernas, clamps para mamilos e mais uma infinidade de acessórios de arrepiar.
Jogos também são amplamente utilizados pelos praticantes. Um me chamou a atenção: ela, explicitamente submissa, ensina como ser uma cadela, tipo comer e beber na tigelinha, andar de 4, uso da coleira com guia. A coleira, para os BDSM, também é usada como um “anel de comprometimento”. Significa relacionamento, entrega.
Outro jogo, perigoso, é a eletroestimulação que, com todos os cuidados com a segurança, dizem ser extremamente estimulante, pois não se trata de choques, mas de pequena corrente elétrica que causa formigamento onde aplicada. Indicada só para uso da cintura para baixo e contra-indicada para pessoas com marca-passo, "piercings", problemas cardíacos e com epilepsia.
Mas não é só com dor que o BDSM trabalha. Algumas técnicas de humilhação estão presentes, como a Golden Shower, Hojojutsu (encarceramento), mumificação, proibição ao orgasmo, etc. Todas as técnicas encontram seu fim no “limite”, que é o acordo feito entre as partes a fim de delimitar o que pode ou não ser feito (ou aceito).
E, antes de aderir a uma dessas práticas, é preciso uma única atitude: respeito ao parceiro. E treino. Muito. Algumas práticas, se feitas sem cuidado, podem machucar muito e de forma irreversível.
Agora… Nada contra, mas depois de ler tudo o que li para escrever, sou obrigada a me definir como “baunilha”, termo usado para indicar pessoas não ligadas ao BDSM e que se satisfazem com o sexo convencional.

 

 

 

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Sandra Pontes