Masturbação, zonas erógenas e algumas sacanagens solitárias

Quem nunca bateu siririca ou punheta, que atire o primeiro tubo de “KY”…
A masturbação, fonte inesgotável de preocupação materna desde nossas pudicas tataravós, nada mais é que um exercício saudável de prazer individual e, por que não, alívio tensional e relaxamento antes do sono ou estimulante ao acordar.

Quem nunca bateu siririca ou punheta, que atire o primeiro tubo de “KY”…

A masturbação, fonte inesgotável de preocupação materna desde nossas pudicas tataravós, nada mais é que um exercício saudável de prazer individual e, por que não, alívio tensional e relaxamento antes do sono ou estimulante ao acordar.

Mesmo que você pratique regularmente sexo a dois, três, uma gentarada, a masturbação é o momento de maior intimidade que terá com seu próprio corpo.

E não, babaca! Não crescerão pelos na palma de sua mão nem ficará forrado de espinhas no rosto! Muito menos um feioso nerd que não pega ninguém!

O sexo, como falaremos várias vezes aqui, é algo salutar, desde que não seja obsessivo ou sem prazer algum (mas isto é assunto para outro dia…) e a masturbação nada mais é do que conhecer suas zonas erógenas.

O que são zonas erógenas? É onde os meninos e meninas recebem carinho, o “pipi” fica duro e os biquinhos dos seios formam os famosos “faróis de milha”.

E você precisa conhecer física e emocionalmente todas estas zonas. Como? Menina… Alguma vez você colocou um espelho entre as pernas para saber “como” é “lá”? Qual o formato de sua perseguida? A minha, por exemplo, não é “capô de fusca”… E a sua?

Mas não basta somente olhar. É preciso tocar. Sentir. Saber que, se você deitar de costas, confortavelmente em sua cama, entreabrir as pernas, umedecer a ponta do dedo com sua língua e tocar seu clitóris (ou grelo) vai senti-lo intumescer (ou ficar durinho), devido à irrigação sangüínea e dar prazer. Ou, debaixo do chuveiro com água morna, flashes “daquela” colega de trabalho, daquela calça colada ou daquele decote exagerado. A mão, agitada, brincando com o bigolim… Vai gozar? Leve pressão na base do pênis para acalmar a ejaculação iminente e recomeçar. Meus sais!

E você, para isso, deve ter um lugar calmo, tranqüilo. Não pense que, por ser um ato natural e saudável, você pode arriar as calças no meio da sala, em pleno domingo, após o almoço em família e bater uma enquanto vê as gostosas na TV. Discrição é tudo nessas horas!

E, a melhor notícia: não é porque casou, tem namorada(o) fixo e comparece que a masturbação morre, acaba, escafede-se. Claro que, mais uma vez, ser discreto(a) é ter seu peso pago em barras de ouro. Muitas vezes queremos uma “rapidinha”, sem qualquer preliminar, beijo na boca ou dormir agarradinho após o ato consumado. E não encare como traição, falta de desejo ou desinteresse por você. É preciso entender que, nessas horas, a masturbação que acabamos de cometer foi realmente para aliviar a tensão. E é muito bom dormir logo depois.

E se melhorássemos, ainda mais, esta brincadeira? Como? Fácil, fácil… Envolve você e seu partner. Tirem um dia só para isso. Como cada um já conhece o próprio corpo, ensine ao seu parceiro onde e como ele deve tocar você. Entendeu? Um masturbará o outro. Sem penetração. Somente as mãos de ambos, em corpos diferentes, um acarinhando o outro. E saiba ouvir o retorno. A respiração mais profunda, os suspiros e gemidos. Garanto que será uma experiência muito boa entre vocês. Dica: algumas partes do corpo também podem ser usadas. Coxas são fabulosas nessas horas. A coxa dele entre suas pernas… Ou, ele entre as suas. Brinquem bastante, descubram-se mutuamente.

Tenha sempre em mente que relação sexual não pede, necessariamente, penetração. Se encararmos o sexo como prazer, sem culpas, cobranças e hora marcada para acontecer, tiraremos muito melhor proveito dele.

Agora, se me dão licença, esse papo todo me deixou meio, bom… Acho que vou ali, deitar um pouco.

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Sandra Pontes