A soma de todos os erros – Pt 2 de 9

 A soma de todos os erros – O segundo

 
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Olá, você que lê! É hora de continuarmos o texto anterior de A Soma de Todos os Erros.
Se você está começando aqui, recomendo que leia o conteúdo anterior.
 
Em resumo, estou explicando como o automóvel simboliza os mais diversos aspectos obsoletos que a economia monetária representa. Está longe de ser completo, trata-se apenas de um exercício de reflexão. Vamos lá então?
 
 
 
O segundo erro: O preço.
 
O problema: Com exceção de filmes americanos, em que se compram carros usados por apenas U$ 1.000 (ou menos), a aquisição deste produto é um “privilégio” apenas da classe média e alta. Fazendo uma pesquisa bem simples na internet, considerando apenas carros populares brasileiros, chegamos a um preço referencial de R$ 30 mil. Um indivíduo de classe média pode pagar este valor em 48 parcelas mensais de R$ 625,00. Junto ao preço do automóvel em si, vamos considerar mais alguns gastos.
 
O que seria de um carro em uma cidade sem uma apólice de seguro? Inseguro, obviamente! Como todos sabem, quanto mais popular o carro for, mais caro é seu seguro. Como estamos justamente considerando esta categoria de carro, prepare seu bolso. Mas não vamos falar de números. Os conceitos em si já são assustadores o suficiente.
 
Juntamos isto aos tributos. Temos que pagar anualmente ao Estado o IPVA e seguro obrigatório. Some ainda o custo freqüente de manutenção mecânica, renovação de fluídos, peças obsoletas (ou estragadas por colisões), combustível, estacionamento e eventuais multas. Esquecemos alguma coisa? Tenho certeza que você pode acrescentar mais custos a esta lista.
 
Há ainda custos indiretos, relacionados ao trânsito, como crianças de ruas e demais pedintes em sinaleiras, ou até os famosos flanelinhas “guardadores” de carro.
 
Imagino que estas informações não surpreendam você, estou certo? Afinal, quando o assunto é dinheiro, costumamos pensar muito mais conscientemente. Bom, vamos manter em mente nossos parâmetros propostos neste exercício. Para o erro preço ter mais significado, é preciso relacioná-lo ao que virá a seguir (o uso diário).
 
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Melhor a gente sair de fininho.
 
A conclusão: Como o impacto do preço depende do restante da nossa análise, vamos considerar apenas uma conclusão precipitada: automóveis são muito caros. Muito mesmo! Pense na porcentagem do seu salário que é destinada exclusivamente a ele.
 
Nos vemos no próximo erro!
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Juliano Moreira