Um pouco de luz By Ricardo Montero / Share 0 Tweet Apesar da extrema praticidade de uso, uma das desvantagens do flash é a imprevisibilidade do resultado final, pois o flash é acionado apenas na captura da imagem, e não durante o enquadramento. Aí reside a grande vantagem da iluminação contínua sobre o flash: torna-se possível antever o resultado final, o que em muito facilita o posicionamento da iluminação em relação ao objeto a ser fotografado. Adicionalmente, a fotometria também é mais fácil e precisa. Antes um luxo, o flash é hoje a forma de iluminação artificial mais comum na fotografia, e mesmo as câmeras de preço mais acessível dispõem deste recurso. Entretanto, apesar da extrema praticidade de uso, uma das desvantagens do flash é a imprevisibilidade do resultado final: o flash é acionado apenas na captura da imagem, e não durante o enquadramento. Aí reside a grande vantagem da iluminação contínua sobre o flash: torna-se possível antever o resultado final, o que em muito facilita o posicionamento da iluminação em relação ao objeto a ser fotografado. Adicionalmente, a fotometria também é mais fácil e precisa. No estúdio, flash e luz contínua convivem lado a lado. Afinal, o flash tem algumas vantagens sobre a luz contínua: menor consumo de energia e menor geração de calor. A questão do aquecimento torna-se particularmente importante quanto fotografamos pessoas, pois a luz contínua é cruel com maquiagens e com o ânimo de modelos. Não é necessário um grande investimento para construirmos uma solução caseira e eficiente para luz contínua. Para isso, usaremos lâmpadas residenciais, incandescentes ou halógenas. Lâmpadas residenciais fluorescentes não são recomendadas, pois as características de seu espectro de luz dificultam o correto balanço de branco. Todos os materiais são encontrados em lojas de iluminação ou construção. Para uma maior flexibilidade de utilização, recomendo a montagem de um par. Eis a simplícima receita da luz contínua caseira: – Refletor de jardim: R$25,00 – Respectiva lâmpada (incandescente ou halógena): R$5,00 – Um espelho com interruptor do tipo dimmer: R$15,00 – Caixa plástica para o espelho: R$1,00 – Fio elétrico duplo: R$5,00 – Plugue para a tomada: R$2,00. Tudo muito barato, como se vê. E muito simples de montar: em uma ponta do fio, o refletor; na outra, o plugue; em algum lugar entre as pontas, o dimmer montado na caixa-espelho. A maior dúvida diz respeito ao tipo de lâmpada a ser utilizada. Eu preferi montar meu par de refletores com luzes halógenas de 300 watts. Por medida de segurança, convém manter montado o vidro do refletor. Para assegurar a durabilidade da lâmpada, evite, durante a montagem, tocar a lâmpada com os dedos (se for o caso, use papel-toalha). Adicionalmente, convém evitar vibrações excessivas do refletor quando aceso ou quando a lâmpada estiver esfriando. Com tudo pronto, basta apoiar os refletores em algum lugar ou, idealmente, sobre tripés. Necessário cuidado especial com a calibração do balanço de branco. E pronto! A um custo de pouco mais de cem reais, consegue-se uma iluminação contínua que funciona de verdade. Na foto acima, Ana Clara, sob a luz de um único refletor halógeno caseiro.