Um pouco de luz By Ricardo Montero / Share 0 Tweet Warning: array_rand(): Array is empty in /home/opensador/public_html/wp-content/themes/performag/inc/helpers/views.php on line 280 Notice: Undefined index: in /home/opensador/public_html/wp-content/themes/performag/inc/helpers/views.php on line 281 Em se tratando de composição fotográfica, inevitável a lembrança da famosa “Regra dos Terços”. Tendo em vista esta regra, algumas das mais recentes câmeras digitais traçam linhas horizontais e verticais por sobre a imagem exibida no visor. Mas, afinal, em que consiste a tal regra e como utilizá-la? Em se tratando de composição fotográfica, inevitável a lembrança da famosa “Regra dos Terços”. Tendo em vista esta regra, algumas das mais recentes câmeras digitais traçam linhas horizontais e verticais por sobre a imagem exibida no visor. Mas, afinal, em que consiste a tal regra e como utilizá-la? A regra, que visa o equilíbrio da composição, tem sido observada pelos pintores ao longo dos séculos. Basicamente, recomenda-se evitar o instintivo enquadramento centralizado da fotografia, deslocando-se o ponto de interesse para fora do centro da imagem. De quanto deve ser este deslocamento? Imagine a imagem dividida, tanto no eixo horizontal quanto no vertical, em três partes iguais. Os elementos de maior interesse devem se alinhar com estas linhas e/ou devem coincidir com os quatro “pontos de ouro”, onde as linhas horizontais e verticais se encontram. Na foto acima, a linha do horizonte está próxima da linha superior, ao passo que a sombra do caule do coqueiro se alinha com o linha direita. O ponto mais alto da sombra do coqueiro está próximo do ponto de ouro inferior direito. Há quem defenda deslocamento diverso do observado na Regra dos Terços. O fotógrafo Michael Langford sugere o uso da também famosa “razão de ouro”, o número phi (1,618), o que resulta em razões da ordem de 3/8 e 5/8, em substuição ao 1/3 e 2/3. É preciso saber que não não há razão para se observar a regra com precisão milimétrica, seja por preferência pessoal, seja por impossibilidade no enquadramento. Por exemplo, na foto que ilustra este artigo, seria impossível seguir a regra estritamente, pois precisei elevar o horizonte para não perder por completo a sombra do coqueiro. Lembre-se também de que a Regra dos Terços não é absoluta; afinal, algumas das melhores fotografias acabam acontecendo quando se contrariam todas as regras. Foto: Ricardo Montero
