Há algo no fim
[…] Ainda que muito esteja perdido, muito nos resta; e ainda que perdida a força dos velhos dias que movia céus e terras; somos o que somos; uma coragem única nos corações heroicos, débeis pelo tempo e pelo destino, mas […]
Essa coluna almeja discutir questões relacionadas ao cotidiano, sob um aspecto histórico e conceitual.
Espera-se apresentar temas inerentes aos excessos da alma, mas também da leveza que transforma. Talvez se pretenda não escrever um tratado literário sobre a vida que se deseja, mas sim como ela se comporta.
Não se esperam a partir dos escritos encontrar as respostas sobre o significado da perda, da desistência, da solidão, do abandono ou mesmo significar o amor, mas continuar nas questões que nos levem a prosseguir. Talvez, apenas sobreviver.
Nesse sentido, a coluna abordará temas relacionados a gênero, estilo ou posicionamento da mulher, mas longe de ser um tratado ideológico sobre feminismo. Em alguns momentos, indagarei apenas os enganos como escolhas.
Deseja-se, apenas compartilhar experiências atuais ou do passado que se compreendem em si mesmo por meio da abnegação ágape. Talvez escreva como Clarice Lispector, com “capacidade de enxergar a coisa pela coisa”.
[…] Ainda que muito esteja perdido, muito nos resta; e ainda que perdida a força dos velhos dias que movia céus e terras; somos o que somos; uma coragem única nos corações heroicos, débeis pelo tempo e pelo destino, mas […]
“[…] Ela poderia ter ido pelo caminho mais fácil…. mas preferiu ir atrás do sonho.” (mãe no facebook falando de sua filha no último dia das provas do ENEM) Ainda na faculdade, abracei, em certo momento, uma frase de Jean-Paul […]
“[…] Então, eu acho que somos o que somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. […]
“ […] As relações entre uma alma e outra, através de coisas tão incertas e divergentes como as palavras comuns e os gestos que se empreendem, são matéria de estranha complexidade. No próprio ato em que nos conhecemos, nos desconhecemos. […]
“… Disparate, já não há ilhas desconhecidas. Quem foi que te disse, rei, que já não há ilhas desconhecidas. Estão todas nos mapas. Nos mapas só estão as ilhas conhecidas. E que ilha desconhecida é essa de que queres ir […]
“O amigo é a resposta aos teus desejos. Mas não o procures para matar o tempo! Procura-o sempre para as horas vivas. Porque ele deve preencher a tua necessidade, mas não o teu vazio”. (Gibran Khalil Gibran) Era uma tarde […]
No livro “Uma aprendizagem”, Clarice Lispector nos presenteia com a personagem Lóri que precisa atravessar um oceano para se ver pronta para o amor de Ulisses. Entendia que a dor era mais suportável e compreensível que a promessa de frígida […]
“A realidade, mesmo se necessária, não é inteiramente previsível. Aqueles que chegam a conhecer algum pormenor exato sobre a vida de outra pessoa, logo tiram dali consequências que o não são, vendo no fato recém-descoberto, a explicação de coisas que […]
“Não importa o quanto você mude, você ainda tem que pagar o preço pelas coisas que fez. Então eu tenho uma longa estrada. Mas eu sei que vou ver você de novo. Neste lado ou no outro.” (Ben Affleck no […]
“[…]Se uma pessoa quiser, durante muito tempo e persistentemente, parecer alguma coisa, consegue-o pois acaba por se lhe tornar difícil ser qualquer outra coisa.” (Friedrich Nietzsche, in ‘Humano, Demasiado Humano’) Pode alguém ser uma ficção? Pode o mundo das aparências […]