Share Maçãs, Coca-Cola e Pink Floyd: uma ligação & The Final Cut – 30 anos! By Marlon Marques Da Silva / I. O que o tempo não faz não é? O tempo envelhece, distancia, muda. Mas o tempo também é capaz de tornar as coisas mais palatáveis. Sim, também do ponto de vista gastronômico mais simplificado. Essa semana depois de alguns anos, eu comi metade de uma maça. E não é que eu achei saborosa. […]
Share A pedra no caminho do tempo By Luciana Santa Rita / “ O que é passado, presente ou futuro, só o tempo atestará. Pois se existe mesmo esse vidro-hoje a separar fatos e pessoas, existe o vidro-afeto a ser quebrado a qualquer momento, não aceitando nem ser refratário, para se tornar apenas pleno em sua invisibilidade.” [ROMEU, A. C. Passado, presente e futuro. Jornal Diário Popular, […]
Share Um espaço de tempos e contratempos By Stella D´Agostini / A elaboração de conceitos definidores da natureza é um exercício antigo para a humanidade, desde os mitos mais remotos revividos cada vez que são contados, ou até a ciência moderna ocidental capaz de definir a natureza em discursos filosóficos, fórmulas matemáticas e partículas orbitantes em formatos entrópicos. Neste aspecto vê-se, ainda, a invenção constante dos […]
Share Porque copiam os Beatles? By Marlon Marques Da Silva / Nelson Rodrigues disse que “toda unanimidade é burra” – isso significa que não necessariamente a maioria o seja. Os Beatles não são unanimidade, e nem nunca foram. Entretanto, é indiscutível a qualidade e a influência do grupo britânico não só no rock como na música pop do restante do século XX (a partir […]
Share E de repente o relógio para. O tempo não. By Rogério Felipe / E de repente o relógio para. O tempo não. “O tempo não pára”, cantou no passado recente o poeta Cazuza, e ainda nos (en)canta no presente, pelas vitrolas, rádios, televisões, Ipods, Internet e demais máquinas, mídias e gadgets de reprodução áudio e visual por aí afora. Seja no formato analógico ou digital, suas virtualidades ainda […]
Share Tempo(s) By Flávia Cera / “Tem coisas que o tempo cicatriza”, dizem as mães e os pais que querem acabar com o nosso sofrimento adolescente. Dia desses eu estava passeando com o meu cachorro na praça e presenciei uma discussão entre dois adolescentes. Era um casal de namorados que discutia como se não houvesse amanhã. Para eles o tempo era […]
Share O que significa perguntar sobre o que resta: pensar a atualidade como o trabalho do diagnóstico By Murilo Duarte Costa Corrêa / 1 Ao perguntarem-se sobre aquilo que resta da ditadura, os gestos de Vladimir Safatle e de Edson Telles (2010) repetem, em certa medida, o gesto filosófico-político agambeniano e arendtiano. Em acréscimo, parecem captar as peculiaridades da experiência brasileira de exceção. Segundo eles, não se deveria mensurar aquilo que resta de uma ditadura pelo número de […]
Share Indústrias culturais: um texto de Bernard Stiegler By Rafael Reinehr / Em tempos de “cultura como negócio”, um bom antídoto é o artigo de Bernard Stiegler, que denuncia a miséria simbólica produzida pela indústria cultural. O texto, do qual reproduzo um pequeno trecho, encontra-se publicado originalmente na versão eletrônica do Le Monde Diplomatique: “Uma fábula dominou os últimos decênios, iludindo em grande parte pensamentos políticos e […]
Share Ufa! By Rafael Reinehr / Enfim, a rodada perfeita. Estamos livres de ver o Grêmio campeão brasileiro. Apoiado no excelente trabalho de um técnico que é detestado pelos torcedores e envergonha a diretoria do clube — tanto que os dois candidatos à presidência evitaram o menor elogio ao técnico antes das eleições –, o Grêmio foi muito além do esperado […]
Share Tempo de brincar de quê? By Luiz Carlos de Almeida Garrocho / A infância tornou-se, em determinados momentos históricos e em alguns contextos sociais, detentora da memória lúdica humana. Ela conquistou essa memória porque os adultos estavam por demais ocupados com a produção e a reprodução da vida, deixando ao mesmo tempo às crianças um tempo mais livre, distante da sua vigilância.