Hypocrisis By Luiz Afonso Alencastre Escosteguy / Share 0 Tweet O tema do momento tem sido a guinada para uma quase extrema direita – em diversos aspectos total – pelo monarca do decadente Reino da América do Norte, Trump II. Sim, e sem sombra de dúvidas, o que já foi tido como um império, mal não passa, atualmente, de um pequeno reino que está sucumbindo frente não apenas ao Império Chinês, como também ao crescente Reino dos BRICS. A questão se resume, como tudo nesse mundo capitalista e como diriam os gaúchos, aos pilas. Na esteira das alucinações de Trump II vem o séquito formado pelos maiores bilionários do planeta, dentre eles os donos das chamadas redes sociais que, na verdade, bem poderiam ser chamadas de redes antissociais. O anúncio feito pelo Marquês de Zuckerberg, que já havia sido precedido por postura similar do Duque de Musk, quanto ao passarinho preso na gaiola, de liberar total o uso das suas redes, ou seja, oficializar o que todos já sabíamos: sempre foram terra de ninguém, ou melhor, a terra deles. Até então havia um certo “pudor” em assumir que a todos e a tudo controlavam. Sabiam da força de certos governos quando querem regulamentar o que podem ou não fazer em seus países. E como também veem seus ducados e regiões afetados pela concorrência, principalmente dos duques chineses, sabiamente resolveram se aliar ao Rei. A questão a se perguntar é: e quem precisa deles? A resposta é taxativa: ninguém, absolutamente ninguém. E é aí que entram os dinossauros. Dinossauros eram chamados, até pouco tempo, de blogueiros. E habitavam um reino conhecido como Reino da Blogosfera. Já há algum tempo existe uma debandada das redes sociais mais “famosas”. A Geração Z, ao que consta, sequer utiliza as redes do Marquês. Dizem por aí – e na verdade não passa de pura propaganda feita por eles mesmos – que as pessoas não querem mais ler “textões” e que, por isso, precisam ficar nas suas rápidas redes, onde basta permanecer 3 segundos ou, querendo, um pouco mais para ver o gatinho fofinho. Se muita gente já estava cansada da total superficialidade das redes sociais, nossos queridos Conde e Marquês, com a ajuda do Rei, acabam de dar vários tiros nos próprios pés: haverá uma enorme debandada, não apenas para outras redes (como aconteceu quando da proibição de uma rede chinesa de operar em solo do Reino da América do Norte), como também para a redescoberta dos dinossauros, dos que escrevem textões, tipo esse. O momento é agora, os dinossauros estão de volta. Aos poucos, claro, mas de forma inexorável. Gatinhos são lindos, mas quem não gosta de um dinossauro? Se há uma luta a ser travada é: não precisamos deles! Que se danem o Rei Trump II, o Duque de Musk e o Marquês de Zuckerberg.
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