Paul Klee
Hoje não vou tecer teorias, nem levantar nenhuma questão. Vou apenas tratar de um dos meus artistas favoritos, o sujeito que pintou esse peixinho dourado que ilustra o cabeçalho da coluna: Paul Klee.
Hoje não vou tecer teorias, nem levantar nenhuma questão. Vou apenas tratar de um dos meus artistas favoritos, o sujeito que pintou esse peixinho dourado que ilustra o cabeçalho da coluna: Paul Klee.
Há quem ache possível apreciar um trabalho sem saber nada a seu respeito. Há quem ache necessário conhecer todo o seu contexto. Será possível ser tão rigoroso?
No dia 11 de novembro próximo completa-se 90 anos do final da Primeira Guerra Mundial. Nenhuma guerra foi mais estúpida e absurda do que esta. O Dadaísmo foi a resposta dos artistas.
Ou, de como o Futurismo já trazia em si, mesmo que de forma inconsciente, indícios dos tempos de horror que estavam por vir.
Será que a autoria de uma obra influi em nossa apreciação? O caso Van Meegeren pode lançar alguma luz sobre o assunto.
Ou, de como a arte de 15.000 anos atrás está entre as realizações máximas da história da pintura.
Ou, de como as obras de Francis Bacon e Pablo Picasso desafiam as definições tradicionais sobre o que é belo e o que não é.
A Rainha encomenda um retrato a ser pintado por um dos maiores pintores de sua época. O artista executa a tarefa. Ela odeia o resultado. Há quantos séculos isso aconteceu? Na verdade, em 2001…
As grandes obras têm sempre um mistério, que não conseguimos identificar ou mesmo nomear. O retrato do Papa Inocêncio X, de Velázquez, é um bom exemplo da natureza intangível de uma obra-prima.