Mais sobre rupturas e revoluções


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 Antes de seguir em frente e escrever mais sobre paradigmas em dialética e dialógica, olho para trás e revisito minha curiosidade sobre rupturas e revoluções. Leio rapidamente na Wiki sobre os pequenos territorialmente, mas poderosos impérios das cidades-estado de Gênova e Veneza. Estas cidades passam por processo de oscilante crescimento, repetidas quedas e enfrentamentos entre elas. Nesta época, em que elas não eram nada italianas, formam-se as primeiras massas gigantescas de excedentes de capital que permitiram as invaões espanholas em diferentes lugares do mundo. Foram banqueiros genoveses, em particular, que financiaram a Coroa espanhola ems seus empreendimentos, formando uma enorme  riqueza financeira, que na verdade não era genovesa, mas concentrada nas mãos de um círculo de banqueiro-financiadores, na forma decapital de risco.

Mas Genova brigava com Veneza, Veneza com Genova. A Sereníssima Republica de Venezzia alcançou o máximo de seu desenvolvimento, dominando o comércio no Mediterrâneo e dos países europeus com o Oriente. Durante a Quarta Cruzada (1202-1204), Veneza adquiriu a posse das ilhas e das localidades marítimas comercialmente mais importantes do Império Bizantino. A conquista dos importantes portos de Corfu (1207) e de Creta (1209), lhe garantiu um comércio que se estendia ao Oriente, e alcançava a Síria e o Egito, pontos terminais do fluxo mercantil. Ao fim do século XIV, Veneza era a principal potência mercantil do Mediterrâneo e um dos estados mais ricos da Europa.

Tanto Genova quanto Veneza foram conquistadas por outros imperialistas. Ou outro imperialista, pois este homem que mudou a história tinha nome e diz a lenda gases ou algum tipo de mal estar que o deixava enfezado. Napoleão Bonaparte. Pouco antes o pequeno artilheiro (não no sentido futebolístico) havia participado de uma espetacular revolução, a francesa, que merece estudo mais detalhado, como a russa. 

Também estudo mais detalhado merecem os imperialistas holandeses, que provocaram grandes rupturas conceituais com maneira revolucionárias de invadir e saquear. O faziam “na paz” da Companhia das Índias Orientais. Não gostavam muito de territórios, estavam satisfeitos com seu pedaço de terra ganho ao mar e mantido por meninos com os dedos em diques. Queriam o comércio, queriam os caminhos e queriam o capital. Aqui no Brasil ficaram 25 anos, controlando Recife, empurrando os portugueses para o interior, comprando barato o açucar deles e vendendo o mesmo caro na Europa. De novo, enormes fortunas mercantis foram amealhadas. E de novo não eram capitais do Estado, eram fortunas de banqueiros e investidores. 

Vale à pena ler o link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Neerlandesa_das_%C3%8Dndias_Orientais

Toda esta riqueza financiava guerras, invasões, saques, estupros e escravidão. Mas a sociedade progredia e naquele tempo ainda chamava de boca cheia a derrubada de matas, a chacina de índios e a conqiusta de territórios de progresso. 

Este texto termina aqui. Preciso parar para pensar… Nestes casos que hoje contei talvez não tenham ocorrido grandes rupturas… Mas em breve olharemos para as Revolução Francesa e Russa e veremos impérios caírem de joelhos aos pés do povo unido. Em benefício de uns poucos… De novo.

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Marcos Bidart de Novaes