Maio é o mês…

das noivas?! Errado. Nesse país, além das comemorações, e nesse ano são quanrenta anos, de todos os acontecimentos que chamamos ‘maio de 68′, enfim, é um mês da baianidade nessa terra…. a gente fica assim molinho e quase nem trabalha… e cadê a água de coco??!!

Pas tant que ça – mas bem que água de coco viria à calhar. Explico. Antes, fazendo parênteses : se há povo que torce o nariz pr’aquela máxima – de origem prostestante, é verdade, que os donos do capital inventaram pra pagar barato nossa força de trabalho no mercado, a qual reza que: o trabalho dignifica o homem… esse povo… são os conterrâneos do Asterix.

A jornada de trabalho semanal é de 35 horas. Porquê, eu ainda não entendo, o jour eleito pra não se trabalhar é a quarta-feira – organizando-se pra fazer as 35 horas em quatro dias. Sim, algo a ver com os colégios. Muitas crianças não tem aula na quarta – mas têm aula de manhã e de tarde nos demais dias.

Mas, maio é assim: o primeiro jour ferié é o dia do trabalho. Justamente, o zero-um feriado prèsque mundial pelas minhas contas. Daí tem o vacilante oito de maio. Comemoração do ‘dia D’, o desembarque na Nomardia e o fim da Segunda Guerra Mundial. Vacilante porque, por conta das pazes com nossos amigos alemães: era ferié, deixou de ser e tornou-se novamente. De forma que é. Uma semana de intervalo entre eles, perceberam? Mas ainda tem, logo ali, o tal de Pentecostes, que eu nem desconfio do significado, ascensão aos céus, ressureição, ou cura de quem, que se comemora nesse tal de dia doze.

Traduzindo pra vida: 01 e 08 caíram na quinta-feira. Logo, a gente aqui também faz a ‘ponte’, que significa égorger, degolar a sexta-feira. E esse calendário ladino nos dá um 12 na segunda subsequente à quinta do 08, sábado, domingo, noves fora, sexta egorgée, ça tombe 5 dias.

Praticamente férias, não?

p.s. menos pra mim. doutorando em férias? por isso viemos bem concisos nessa semana… hyper chargée moi.

 

 

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larissa bueno ambrosini