Share Estação das Chuvas By Alex Sens / Quando pensamos em Angola, vem à mente Luanda e sua história sangrenta. Carros encimados por homens carregados de metralhadoras, linchamentos, explosões, ambição por diamantes, comitês e organizações estudantis que sentem na política seu sangue ferver, a independência colocada acima de vidas e das virtudes dessas vidas; busca por liberdade, por dignidade, por direitos arrancados em […]
Share Negociando com os Mortos – parte 4 e última By Alex Sens / Esta é a última parte da série de artigos sobre o livro “Negociando com os Mortos”, da escritora canadense Margaret Atwood. Quando me propus a criá-la, pensei numa forma de divulgar este livro que tanto gosto, assim como discutir alguns clichês e outras questões do ato de escrever que nunca são esquecidas. Escrever é sempre […]
Share Negociando com os Mortos – parte 3 By Alex Sens / É preciso sentir algo enquanto a escrita é ação? Ou o sentimento que desprende do escrever é mera reação? Não importam as perguntas, mas dois fatos: 1) escrever produz sentimentos, eles estão ali enquanto as mãos tentam ser mais rápidas do que as ideias, e 2) o ato tem sempre alguma relação com o emocional, […]
Share Negociando com os Mortos – parte 2 By Alex Sens / Escrever é um ato que surge sempre de uma necessidade. Ninguém escreve por simplesmente escrever, como esquecer um objeto em um lugar por mero descuido. É impossível escrever sem saber que se está escrevendo, não é inconsciente, ainda que o que esteja sendo escrito possa ser em parte ou totalmente inconsciente. Mas por que os […]
Share Negociando com os Mortos – parte 1 By Alex Sens / Um dos livros mais inteligentes que li sobre a metafísica do ato de escrever foi “Negociando com os Mortos”, da canadense Margaret Atwood. Ganhadora do Booker Prize de 2000 com o romance “O Assassino Cego”, a escritora não só domina a arte da ficção, como seus desdobramentos, suas causas, as hemoglobinas de seu sangue. Exagero? […]
Share Sociologia da Leitura By Alex Sens / “Reconhecer não é ler”, escreveu o educador francês Jean Hébrard. Ou seja, repetir o som e a sequência de letras empregadas em uma palavra, reconhecer seus fonemas e grafemas, não passa disso, uma observação da linguagem em sua ordenada apresentação. Ler é compreender: este se tornou o lema dos pedagogos a partir da segunda metade […]
Share O branco desnutrido By Alex Sens / A cor branca, ou a anticor branca, é um mistério em sua pálida possibilidade de ser completa, de ser tingida, tisnada, engravidada com o mínimo tom colorido acima de sua ausência. Mas a cor branca é unicamente a união de todas as cores, então ela é uma camuflagem, ela proteje quem nela habita. Quem sobre […]