O bom e velho código de barras.


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A sede do Uniform Code Council (UCC) (Conselho de Uniformização de Código) fica na Cidade de Dayton, em Ohio, EUA.Este é o orgão normatizador. Hoje é uma unanimidade mundial.

Desde que foi inventado por volta de 1970, o código de barras se transformou numa febre, e é usado em todas as áreas que você possa imaginar.

O código de barras é mais do que um número, é uma assinatura do produto para sua identificação, escrito de forma a permitir uma leitura rápida, agilizando o processo de passagem do produto pelo caixa, e diminuindo as grandes filas. Mas, o mais interessante, é que, ultimamente estão usando para controlar o acesso de pessoas em áreas reservadas, até mesmo em áreas ambientais.
Um bom exemplo disso é o do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que pretende implantar até o final do mês um sistema de controle de visitas na ilha do mel, através de pulseiras com códigos de barras. O que é uma boa maneira de controlar o número exagerado de pessoas na ilha.
O sistema usado pelo IAP, é o mesmo que é usado nos produtos que você tem em casa, na geladeira, na dispensa; no armário do banheiro, ou seja, qualquer produto que você compra tem o código de barras inserido na embalagem, normalmente branca, com uma série de barrinhas pretas paralelas, de diferentes espessuras, como mostra a figura.

Uma coisa que deve ficar bem claro, é que a barra apareça escura sobre um fundo claro, quando iluminada pela luz vermelha usada pelos scanners, não sendo obrigatório apenas o uso de barras pretas sobre um fundo branco, pois o que importa, é que haja contraste suficiente entre as barras escuras e as barras claras. Isto é devido ao fato da barra escura absorver a luz vermelha do leitor óptico (representando o dígito “1”) e a barra clara refletir a luz (representando o dígito “0”).Este é o motivo de encontrarmos alguns produtos com códigos de barras diferentes do padrão preto sobre branco.

Na verdade, estes números, e barras que vemos, estão em linguagem de computador: cada barra representa um dos dígitos do sistema binário (0 ou 1),usados em computadores.

Estas seqüências de 0 e 1, por sua vez, podem representar números de 1 a 9 e ser processadas pelos computadores. É por isso que, se você reparar bem, cada símbolo UPC impresso num produto tem duas partes, uma que são as barras, lidas pelo scanner, e os números logo abaixo das barras, que a gente pode ler. Ainda bem, porque, caso ocorra algum problema durante a leitura, o caixa pode digitar o número e saber o preço do produto.

Claro que todos já estamos familiarizados com as etiquetas de código de barras, mas existem vários tipos de códigos, e o mais conhecido é aquele adotado para impressão nas embalagens de produtos lidos em caixas do comércio. O código EAN/UPC é um sistema internacional de identificação que auxilia na identificação inequívoca de um item a ser vendido, movimentado e armazenado.

Vejamos a matemática do código UPC.

O último número do código UPC é chamado de "check digit", ou "número de checagem". É o número que vai dizer ao scanner, se a leitura foi executada corretamente.

Exemplo: para o número 639382000393, o número de checagem é o 3. Cada vez que o scanner lê um código, ele calcula esse número. Assim:

1) Soma o valor de todos os números em posições ímpares (ou seja, o 1º, o 3º, o 5º, o 7º, o 9º e o 11º). No caso: 6+9+8+0+0+9 = 32.

2) Multiplica esse número por 3. Assim: 32 x 3 = 96.

3) Soma o valor de todos os números em posições pares (ou seja, o 2º, o 4º, o 6º, o 8º e o 10º). Então: 3+3+2+0+3 = 11.

4) Soma esse número ao valor encontrado no passo 2. Logo, 96+11 = 107.

5) Tome o resultado do 4º passo, Para criar o número de checagem, determine o número que, somado ao do passo 4, resulte em um múltiplo de 10. No nosso caso, o número 3, porque 107+3 = 110. Então, o número de checagem é 3.

Se o scanner fizer todo esse cálculo e notar que o número que ele calculou é diferente do último número do código de barras, ele sabe que alguma coisa não está certa, e que o código tem de ser escaneado novamente.

Mas como tudo que é bom um dia termina; o bom e velho código de barras 1D que conhecemos, esta com os dias contados, pois as empresas já estão usando os códigos de barras 2D, bem mais inteligentes.
Um exemplo é o Datamatrix, que é uma simbologia bidimensional de domínio público de alta densidade muito utilizada para aplicações de rastreabilidade, o qual pode conter letras, números, e dados em geral.

Características principais:

Alta capacidade de armazenamento (até 3116 caracteres numéricos e 2335 caracteres alfanuméricos).
● Redundância.
● Impressão direto no produto.
● Correção de erros utilizando Reed-Solomon.
● Desde 10×10 até 144×144.

As empresas de celulares já usam esta nova tecnologia de código de barras Datamatrix para celular. Para os que têm celulares com câmera, e estão interessados em conhecer um pouco mais desta nova tecnologia, leia o artigo do Anderson, no blog Christiano e crie seus próprios códigos em Datamatrix.

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Antonio Madrid