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Geoff Johns conseguiu transformar alguns dos momentos mais vergonhosos da história das HQs em ponto de partida para grandes histórias. Mas, quando o editor é muito burro, não adianta o roteirista ser muito inteligente…

Geoff Johns começou sua carreira de escritos como assistente do cineasta Richard Donner, diretor do primeiro filme do Super-Homem e da quadrilogia Máquina Mortífera.

Seu primeiro título de quadrinhos foi Star Spangled Comics, que logo tornou-se a série Stars and. S.T.R.I.P.E., releitura da dupla de heróis da Era de Ouro.

O sucesso deste primeiro trabalho levou Johns a assumir vários títulos de primeira da DC, como Sociedade da Justiça, Novos Titãs, Flash e Gavião Negro. Até mesmo a arquirrival Marvel se impressionou, e confiou o título dos Vingadores ao escritor. Posteriormente, Geoff foi escolhido pela DC para roteirizar a minissérie Crise Infinita, e para ser um dos principais arquitetos da reformulação do universo DC que se seguiu a esta série.

Johns se destacou nos títulos que escreveu por seu apurado conhecimento de cronologia, além da capacidade de aproveitar mesmo conceitos tidos como desastres criativos para "arrumar a casa" por onde passou. Em detrimento de reboots, amnésia coletiva e pactos com o demônio, Johns conseguiu organizar a notavelmente confusa cronologia do Gavião Negro – tida como causa de muitos problemas cronológicos na DC – transformando as diferentes e contraditórias versões do herói alado em reencarnações do mesmo espírito ancestral.

A mesma mistura de simplicidade e criatividade extrema foi aplicada quando Johns assumiu o título do Lanterna Verde. O escritor usou uma história vergonhosa – a transformação de Hal Jordan em Parallax – como pilar não só da ressurreição de Jordan e da Tropa dos Lanternas Verdes, mas do surgimento de toda uma nova série de vilões, explorando o tema do espectro de emoções de forma nunca vista nos quase 50 anos de vida do personagem. Era o início de uma elogiada fase que fez da outrora claudicante Green Lantern um dos títulos mais vendidos da DC.

Johns também escreveu para a TV, tendo feito roteiros para séries como Liga da Justiça sem Limites, Smallville, Frango Robô e Blade.

Atualmente, o escritor trabalha na aguardada saga Blackest Night (A Noite Mais Densa) nos títulos do Lanterna Verde, e prepara uma versão definitiva da origem do Super-Homem.

Por todas as boas histórias que escreveu, Geoff Johns é inegavelmente genial.

Mas nem mesmo ele conseguiu encontrar um bom motivo para trazer Barry Allen de volta…

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Tiago Andrade