Fernando de Noronha, o paraíso é aqui…


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Mês que vem faz dez anos da minha viagem para Fernando de Noronha. De lá para cá, fico imaginando quanta coisa não deve ter mudado naquela ilha paradisíaca. Quantas novas pousadas, bares, operadoras de mergulho… será que ainda tem o forró da praia do cachorro? Será que os amigos que eu fiz nos poucos dias […]

Mês que vem faz dez anos da minha viagem para Fernando de Noronha. De lá para cá, fico imaginando quanta coisa não deve ter mudado naquela ilha paradisíaca. Quantas novas pousadas, bares, operadoras de mergulho… será que ainda tem o forró da praia do cachorro? Será que os amigos que eu fiz nos poucos dias que eu fiquei na ilha ainda estão por lá? Como será que o crescimento, a chegada de novos empreendimentos e o aumento no número de turistas afetou o lugar?

Noronha é Patrimônio Mundial Natural da Unesco. Formado por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de origem vulcânica, o arquipélago abriga centenas de espécies de fauna e flora, protegidas pelo Parque Nacional Marinho , criado em 1988 e subordinado ao IBAMA. Além de promover projetos de educação ambiental e pesquisas científicas no local, o instituto regula a entrada e o deslocamento dos visitantes no arquipélago, demarcando trilhas, cobrando a famosa taxa ambiental – que pode chegar a R$2.500,00 por 30 dias na ilha.

Bar do CachorroTentei achar informações sobre o tal número rigoroso de turistas que podem estar na ilha ao mesmo tempo, mas apesar de todo mundo falar sobre ele, ninguém sabe ao certo qual é. Achei em um site o número de 120 desembarques diários até o limite de 420 turistas, mas deve ser antigo, levando em conta que Noronha conta hoje com pelo menos 110 opções de hospedagem autorizadas, ou seja, quase 600 leitos disponíveis. Isso sem contar as casas da população local, que não entram nas estatísticas. Quando eu fui, em 1997, eram apenas 66 pousadas e um hotel. Além das pousadas, 17 restaurantes, 14 bares, 47 locadoras de veículos, três operadoras de mergulho e uma agência bancária completam a infra-estrutura disponível para o turista. Em 1997, mais de 22 mil pessoas visitaram a ilha a passeio, em 2004, última estatística que eu consegui, este número já estava em quase 55 mil.

Mas e ai, o que se faz em Fernando de Noronha? (prepare o bolso, tudo custa dinheiro)

Trilhas – São cinco trilhas definidas dentro da área do Parque, mas você precisa ir acompanhado de um condutor credenciado pelo IBAMA ($).

Trilha dos Golfinhos
Trilha Sancho/Baía dos Porcos (início na Cacimba do Padre)
Trilha Capim-açu (aberta somente de agosto a fevereiro. Início e fim na praia do Leão)
Trilha do Farol (íngreme e de percurso longo)
Trilha da Pontinha / Pedra Alta

MergulhoMergulho Autônomo / Snorkeling – Isso é o que realmente se deve fazer em Noronha. A maior beleza do arquipélago, para mim, está debaixo d´água. Procure uma das três operadoras (na minha opinião a Águas Claras é a melhor) e divirta-se.

Se você tiver medo de ficar 10-12 metros debaixo d´água com arraias, moréias e, se der sorte, tubarões, pode simplesmente alugar uma mascara e um snorquel e mergulhar nas pedras próximo à praia.

Um parênteses aqui, falei na sorte de encontrar um tubarão, e não é loucura minha… primeiro porque o bicho é bonito, segundo porque, em Noronha, onde ele tem muito o que comer, a última coisa que ele vai querer mastigar é um mergulhador com roupa de neoprene, e terceiro, e mais entristecedor, é que eles são em número cada vez menor na região, onde há uma empresa que faz um tal de Tubalhau (uns petiscos a base de tubarão). O tal do Tubalhau começou como um projeto de pesquisa dos tubarões, mas acabou se tornando um comércio lucrativo de todas as partes do bicho. A carne para o tal bolinho, a mandibula para artesanato e a cartilagem para a indústria farmacêutica. Lembro de já em 1997 ter uma conversa com o famoso mergulhador Lawrence Waba, que estava na ilha, e dele reclamar muito do desaparecimento dos tubarões. Isso há dez anos. Todos os sites recomendam uma ida ao tal do Tubalhau, EU SOU RADICALMENTE CONTRA.

Voltando ao assunto, outra opção para conhecer o fundo do mar é o plana-sub, em que você vai puxado por um barco com uma prancha tipo de natação. Na minha época não tinha isso, mas se eu for de novo (aliás, quando eu for de novo), vou experimentar.

Não deixe de fazer também o passeio de barco até a Bahia dos Golfinhos. Oportunidade única para mergulhar rodeado por golfinhos rotadores. Um dos melhores passeios oferecidos na ilha.

 

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Pedro Serra