Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!


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Há mais de 10 anos tenho a frase acima esculpida em meu portal como lema.

Mas os moralistas de plantão insistem em falar sem ler. Pulam a etapa do pensar. Não leem, não pensam e saem repetindo baboseiras midiáticas.

Ignoram a lei, movidos que são pelo cordão fundamentalista (seja de que espécie for).

Diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, de 1990) que:

“Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.

Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.

Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária.

Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.”

O princípio que motivou o ECA foi o da proteção integral, isto é, incumbe à sociedade, ao Estado e aos pais a responsabilidade sobre a proteção do desenvolvimento da criança/adolescente, ressalvada a primazia do direito dos pais de decidirem sobre a educação dos filhos. Não por outra razão o ECA define como competência do Estado definir apenas as faixas classificatórias como recomendação. Fora disto, é CENSURA!

Movidos pelo retrocesso admitido nas instâncias estatais (Judiciário, Executivo e Legislativo) hostes de fundamentalistas esquecem que em passado recente admitiam situações tão ou mais piores que exposições de arte em recintos abertos (transmissões de TV em cadeia nacional), mesmo que não providas dos avisos previstos em lei.

Ou esquecem que a Globo patrocinava, via show da Xuxa (e congêneres em outras emissoras), o mais descarado apelo contra a moralidade que hoje defendem com unhas e dentes? Mesmo que já àquela época estivessem contrariando a lei? (Ah! Mas a Xuxa estava vestida! …)

Nada há de pior que a moralidade seletiva. A isso damos o nome de hipocrisia!

(imagem do Google imagens)

About the author

Luiz Afonso Alencastre Escosteguy

Apenas o que hoje chamam de um idoso. Parodiando Einstein, só uma coisa é infinita: a hipocrisia. E se você precisou saber meu "currículo" para gostar ou não do que eu escrevo, pense bem, você é sério candidato a ser mais um hipócrita!

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