Santa incompetência?


Warning: array_rand(): Array is empty in /home/opensador/public_html/wp-content/themes/performag/inc/helpers/views.php on line 280

Notice: Undefined index: in /home/opensador/public_html/wp-content/themes/performag/inc/helpers/views.php on line 281

Chefe burro é dureza pra aturar todo santo dia… Quem nunca teve (ou foi) um chefe burro que atire a primeira pedra!

mayorquimby
Chefe burro é muito comum e deixa a maioria inconformada com a realidade. Há quem defenda que promoção por mérito é uma roubada para a empresa, se você tira alguém bom em tal função e lhe dá oportunidade de ascensão, essa pessoa pode não gostar da nova tarefa e desempenhá-la mal enquanto quem assumiu o antigo lugar pode não ser tão bom. Mas ainda dói menos ter um chefe burro que subiu por mérito a ter de obedecer ordens de chefe burro que está ali devido ao lobby. E lobby rola, muito. O tal do networking nada mais é que manter-se em evidência para no caso de precisar de algum favor, conseguí-lo através de influências. Pobre daquele que não sabe pavonear sobre o que já teve oportunidade de fazer.

Aí se chega ao ponto onde o marketing pessoal é mais importante que suas reais habilidades. Em um trabalho corporativo você realiza diversas tarefas diferentes, basta ter alguma habilidade retórica e cara de pau suficiente para se vangloriar de qualquer coisa que tenha participado, usar palavras-chave como “coordenei, fui responsável, estabeleci sólidos contatos” e contar com a (d)eficiência burocrática na checagem “cuidadosa” das informações para ter sucesso em uma boa engambelação. Por isso muitas vezes vemos aquela pessoa tímida que dá um duro danado e conhece muito do processo ficar na mesma função por décadas enquanto gente que nunca trabalhou na área assume posições importantes.

São raríssimas as empresas onde avaliações de competência são feitas com justiça, isso quando existe essa preocupação. Um líder avalia seus subordinados e, se os subordinados tiverem muita sorte, podem avaliar o líder. Contrata-se consultoria pra fazer algo que depende muito mais do bom senso, uma avaliação completa e mais imparcial contém mais pontos de vista, mais gente avaliando mais gente. E envolve transparência na divulgação dos resultados, o tal feedback vale mais quando se sabe que não é a opinião de uma única pessoa. Mas esse sistema simples de realmente ouvir o que os trabalhadores têm a dizer sobre a empresa e sobre seus anseios pode causar uma coisa terrível ao negócio: os trabalhadores podem começar a pensar, a discutir entre si sobre o que pensam, e podem perceber que o negócio é menor sem a dedicação inconsciente deles.

Segue um link interessante sobre o assunto: Manual do gerente incompetente

About the author

Lia Drumond