Mudar o mundo começa com mudarmos a nós mesmos


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Assim como a Internet sofreu uma evolução qualitativa e chegou a Web 2.0, o mundo atual também precisa de transformações. Essa mudança acontecerá gradualmente em todos os campos do conhecimento e atividade humana, sendo que nós, humanos, somos o ponto chave.

A evolução tecnológica pela qual passamos nos últimos 25 anos não tem precedentes na histórica humana, pelo menos é o que dizem nossos historiadores. Temos hoje tecnologias de ponta para explorar águas profundas (o famoso pré-sal) assim como enviar sondas para planetas distantes como Marte. Ainda que esses avanços tenham trazido benefícios para a vida humana, vivemos hoje os mesmos problemas de séculos atrás: desigualdades sociais, miséria, fome, guerras e conflito étnicos, aumento populacional descontrolado, destruição de recursos ambientais, entre outros. Fica claro que a evolução humana e seus desdobramentos sociais, políticos, religioso, não tem acompanhado a mesma velocidade da evolução tecnológica.

Seria essa evolução tecnológica, o ópio que nos faz perdermos nosso foco naquilo que deveríamos realmente nos concentrar, isto é, a evolução humana?

A proposta dessa coluna é refletir sobre esse aspecto. Um Mundo 2.0, depende de um upgrade das consciências individuais. Um Mundo 2.0 começa aonde velhas teorias, modos de vida estagnados, organizações que não funcionam, conceitos ultrapassados e tudo mais que nos prende aos velhos problemas do passado, seja passo-a-passo substituído por novos paradigmas. A ciência e a tecnologia têm produzido os seus, mas nossas instituições sociais e nós indivíduos, ainda estamos presos aos muitos modelos já tão pouco eficientes.

Semanalmente pretendo propor reflexões e ações possíveis para promovermos as mudanças qualitativas necessárias para construirmos um novo mundo, um Mundo 2.0, uma nova versão de tudo o que conhecemos. Vou propor tarefas (sim tarefas!), pois nós somos os grandes agentes das mudanças que podemos (e devemos?!) iniciar para que esse novo mundo se concretize. Existe boas idéias e bons conceitos surgindo por todo canto. Mas somente boas idéias não nos levarão muito longe. Precisamos individualmente, nos responsabilizar por essas mudanças, abrindo nossos corações e mentes para novos conceitos, transformando nossos valores e incorporando ações que mudarão, inicialmente, nossas próprias vidas. Em um segundo momento, poderá ser tornar modelo e inspiração para outras pessoas. Nesse ponto poderemos então, proporcionar mudanças coletivas que logo refletirão no meio em que vivemos.

Como Gandhi disse, "nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo". Sendo assim, mudar o mundo, começa com mudarmos a nós mesmos. Eu, você, todos nós, somos os grandes responsáveis por essas mudanças acontecerem. Pense nisso! Até a próxima.

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Paulo Ricardo Colacino e Lício