Brasil com cara de Brasil


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No jogo contra o Chile pelas eliminatórias, até que enfim vimos o Brasil com cara de Brasil! E o que quero dizer com isso? Que o time, enfim mostrou a que veio e, ao invés de ficar dando toquinho de lado, fazendo firula, tentando resolver na individualidade e jogando sem objetividade, resolveu mostrar os motivos que levaram o futebol do Brasil a conquistar cinco campeonatos mundiais.

 

Não teve vergonha de dar chutão quando foi necessário (e nesse aspecto devemos destacar a seriedade de Lúcio e Luisão); os alas não foram alas e sim laterais, subindo apenas quando existiam brechas e possibilidades para que isso acontecesse (o que é mais do que justificável em se tratando de eliminatórias, torneio em que os times da casa jogam em cima, sufocando, com apoio total da torcida e, em algumas vezes até contando com o auxílio do apito amigo); os volantes marcaram e foram eficientes nos passes, com poucos erros na distribuição de bola; Diego e Ronaldinho Gaúcho foram para o jogo, apesar do craque do Milan ainda estar sem o necessário ritmo de jogo, distribuindo e armando as jogadas ao mesmo tempo em que marcaram no campo adversário e brasileiro; Robinho e Luís Fabiano criaram oportunidades e fizeram os gols que tanto desejávamos ver a Seleção marcando (E olha que ainda perderam alguns outros que poderiam ter permitido ao Brasil uma goleada histórica).

Isso tudo aconteceu porque todos estavam com os nervos à flor da pele, com as palavras pouco calibradas do presidente Lula, que durante a semana anterior havia elogiado nosso maior rival, a Argentina (que amargou um empate, em casa, com o líder Paraguai). Tem torcedor e cronista esportivo esperando que o presidente fale mais alguma das suas para que contra a Bolívia, na quarta-feira (10/09), o time vá com tudo para cima do adversário.

Não podemos deixar de notar, no entanto, que apesar de tudo, o Chile do técnico argentino Bielsa, apesar de ter um bom time do meio de campo para a frente, facilitou nosso trabalho jogando com três zagueiros e partindo para o ataque (insuflado pela torcida); além disso, durante a semana encheu ainda mais de brios os jogadores do Brasil ao cantar favoritismo antes da partida; e, se não bastasse, depois da expulsão de Kléber, quando parecia que tudo ficaria mais difícil, ainda tivemos uma mãozinha do ex-palmeirense Valdívia… Espero que contra a Bolívia continue a prevalecer essa vontade de vencer, esse espírito guerreiro… Com isso a nosso favor, voltamos a ser respeitados, dentro e fora do país e, com certeza, garantiremos o passaporte para a África do Sul sem perder o sono!
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João Luís de Almeida Machado