Osama ao mar, Obama nas alturas?


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Osama, Obama, O_ama, uma letra de diferença em duas biografias que não demorarão muito para serem imortalizadas nos cinemas, e que agora, por um capricho da história, poderão figurar sem grandes alardes em uma mesma película, vidas que se cruzam. A caixa preta povoada pelo brilho do feixe de luz que projeta no muro branco uma multiplicidade de imagens. Recordo-me de um sem número de filmes sobre o Vietnam, e a produção de desfechos para uma guerra perdida.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, tampouco às alturas,  me espanta a euforia que tomou conta das ruas, especialmente nos Estados Unidos da América do Norte. De fato, foi-se o ícone-mor da recente Guerra ao Terror, mas ao lançar seu corpo ao mar, não se estaria também construindo um már_tir? Não defendo Osama, que já foi defendido por patrocínios de um lado e de outro durante a Guerra Fria e que agora era caçado em todos os cantos. Ouvi dizer por aí que Osama vivo ajudou a reeleger o Bush-filho e que agora Osama morto seria de grande importância para a tentativa de reeleição de Obama.

Existiu mesmo um Osama? Acredito que muitos se lembram da investida ao Iraque promovida durante o governo do Bush-filho, justificada pela produção de armas de destruição em massa, cujas evidências nunca foram encontradas (teriam se auto-destruído?). Um de meus avôs morreu duvidando que o homem havia mesmo pisado na Lua, será que alguns de nós viverão sem acreditar neste corpo supostamente lançado aos tubarões? – Just cause you see it, it doesn’t mean it’s there. Os corpos desaparecem, assim somem as evidências, mas ainda é possível afirmar que houve uma morte (a ser investigada), vide o recente caso Eliza Samúdio. Outro fato que me espanta é a ordem de certos acontecimentos: Osama morre em uma data que não ofusca nem a missa de beatificação do Papa João Paulo II, tampouco o casamento do Príncipe.

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Rogério Felipe