“Aquém do horizonte”


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O indivíduo sentado em frente a um computador, assistindo à televisão, lendo um livro ou ainda escutando as fofocas dos vizinhos, em qualquer local do mundo, esta imerso num mar de conceitos, propostas, opiniões e parâmetros, praticamente impossíveis de serem identificados na origem ao correr dos dias.


Ok, sabemos de onde vem, porque de fato sou eu quem escolhe qual site acessar, ou qual livro ler e disso tiramos a ideia de liberdade, o livre-arbítrio no que diz respeito à opção de escolha.

E a ideia de liberdade, ou melhor, as ideias de liberdade, de onde vem e onde a sua conflita com a do seus amigos, familiares e críticos?

Esse questionamento talvez seria uma das faíscas defenestradas desse apartamento que habito nos recônditos do lar de Marianne, a musa da liberdade dos franceses.

Pois vejo a necessidade de questionar o que em mim determina, que eu escolha ler Crime e Castigo ao invés de Brida, ou ainda ler as colunas de um site instigante como o Pensador Selvagem, no lugar de blogs fundamentalistas e tendenciosos?

E ainda o que difere pessoas de uma geração que durante boa parte da vida foram expostas ao mesmo conteúdo duvidoso da TV aberta mundial e, ainda assim, apresentam comportamentos e caracteres diferentes, enquanto um se torna fruto passivo do dado absorvido, outro brinca de reorganização?

Qual o papel do marqueteiro, do jornalista, do fofoqueiro ou do artista e de todos os comunicadores, formais ou não, no espalhamento de conceitos que vão sendo levados pelo tempo como verdades sem concorrentes? E ainda, qual deveria ser esse papel?

Longe de tentar apresentar reflexões correntes como novidades e mais ainda de responder a essas questões, esta coluna se presta a reportar “fotografias”, reportagens desse transitar nos meandros da compreensão massiva, buscando dar foco a detalhes, aparentemente tolos, que podem se mostrar estruturalmente nocivos, como vírus, quando analisados ao microscópio de análises mais teimosas.

Meu nome é Braulio Garcia, sou músico e gestor cultural – ou como diriam os amigos de 1968, “transo uns lances culturais”, além,  já fui advogado, membro de conselho de administração de um grupo empresarial, vendedor de toldos e continuo a escrever estórias e músicas.

Moro na França, nascido no sertão da farinha podre no pico do triângulo mineiro e gosto de contradizer e de ser questionado em minhas opiniões, pois assim, acredito ser possível nascer novos entendimentos sobre as velhas coisas pouco exploradas.

No mais, quero agradecer frontalmente ao Rafael e as administradores d’O Pensador Selvagem pelo espaço da coluna que é para, mim uma honra.

Como esta se trata de uma coluna mensal e, a primeira é mais um ‘alô galera’ do que um texto que se apresente, assim, indico também a leitura dos blogs: // brauliogarcia.wordpress.com // e // amplitudeinterior.posterous.com //. Ficando claro que os textos para essa coluna serão feitos em estilo e forma completamente diferentes dos postados nesses blogs aqui linkados.


Até mais.

bg

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Braulio Garcia