Não sei se a questão é de acreditar ou de não acreditar!


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altMas não resumiria a isso apenas. Por exemplo, se alguém me disser que espiritos existem e se comunicam com os vivos, pode ser que não acredite. Mas se me disserem que a simples presença de um vivo em um ambiente pode perturbar a todos os demais, aí acredito. É uma questão de filtor, entendes? Usar o filtro da comprovação da ciência, que me diz que somos energia e que energia se transmite de um corpo para outro. Daí a aceitar que energias negativas se transmitam dessa pessoa “ruim” para as demais, é um pulo.

Claro que isso leva a pensar que também pode ser uma questão de sensibilidade. Assim como eu sou capaz de utilizar a razão para elaborar a energia, outros são capazes de utilizar a sensibilidade para elaborar a presença de espiritos e suas ações no mundo dito “dos vivos”. Mas há uma consequência importante nessas poderações: ou obtemos uma certeza ou não. No primeiro caso, a certeza é “certa”; já no segundo, creio que não. E por quê? Porque no segundo caso, tudo sempre depende de intermediação. Há sempre alguém no meio do caminho e que interferirá, com toda a sua vida, no processo. No primeiro caso, não.

A humanidade desenvolveu conceitos e provas que independem de mim. Se jogar uma pedra para cima ela cai. Quer queira ou não. E onde vai cair e que velocidade, só dependem de coisas outras que não eu: a força, a massa, o ângulo, todas coisas que, se repetidas, resultaram que a pedra cairá sempre no mesmo lugar.

Mas não tem sido assim com os relatos do além. Ou com visões de mundo como a da minha mulher que ontem me disse que as igrejas são lugares cheios de boas energias, sagrados, puros. Tive que discordar, pois um lugar que recebe pessoas não pode ser bom. A não ser que seja um sumidouro de energias negativas, uma espécie de buraco negro da humanidade.

A coisa toda me parece simples: quase que cem por cento de nós somos, em maior ou menor grau, em maior ou menor tempo das nossas vidas, o que há de pior no mundo. Vivemos sacaneando o próximo a todo momento e depois vamos à igreja, ou templos, rezar. Tenho certeza que essas autoridades que descuidam – ou estão se lixando – dos que moram em áreas de risco vão à missa aos domingos. E posam de bons cristãos. Conheço pessoalmente muitos empresários que f@ com os trabalhadores e religiosamente vão à missa! E a templos, e a terreiros e ao escambau. Todo mundo tem um colega louco pra te puxar o tapete. Famílias são coisas lindas, né? Mentira, é só no papel, ou no discurso dos moralistas e defensores seja lá do que for. Família é um atraso na vida de todo mundo. E se colocar algum dindim/bem no meio então…  Aí a coisa toda se mostra. Se alguém me disser que tem uma família como manda o figurino, só posso dizer que é …

Meu bem, meu bem; meus bens, meus bens. Espelho, espelho meu, há no mundo umbigo mais lindo que o meu? Essa é a triste realidade da vida que todos tentamos esconder.

Fora que falamos os celular enquanto dirigimos, estacionamos em local proibido… Ih! A lista é gigantesca e do conhecimento de todos. Desses mesmos todos que entram em igrejas, templos e o escambau…

Então, como podem lugares como esses serem “santos”, se frequentado por todas as maldades do mundo?

Como diz aquela hashtag do Twitter, #prontofalei.

 

(imagem: daqui)

About the author

Luiz Afonso Alencastre Escosteguy

Apenas o que hoje chamam de um idoso. Parodiando Einstein, só uma coisa é infinita: a hipocrisia. E se você precisou saber meu "currículo" para gostar ou não do que eu escrevo, pense bem, você é sério candidato a ser mais um hipócrita!