Características do GNU/Linux – Sistemas de arquivos e estrutura de Diretórios


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O GNU/Linux reconhece mais de vinte tipos de sistemas de arquivos, inclusive os do Windows. Dentre os mais usados estão o ext3 (Extended File System) e o ReiserFS, que possuem suporte a Journaling, um sistema de recuperação de dados. O Windows utilizava, em suas versões mais antigas, os sistemas de arquivos FAT16 e FAT32 que, além, de desperdiçarem espaço em disco e gravarem os dados de forma fragmentada e aleatória, não ofereciam segurança, pois qualquer usuário, autorizado ou não, podia escrever nos arquivos gravados nesse sistema.

2.4.2 Sistema de arquivos

Para que um arquivo seja armazenado no disco rígido, é preciso que sejam criadas estruturas lógicas para que os dados sejam alocados e o sistema operacional possa controlar o acesso ao disco rígido.

O GNU/Linux reconhece mais de vinte tipos de sistemas de arquivos, inclusive os do Windows. Dentre os mais usados estão o ext3 (Extended File System) e o ReiserFS, que possuem suporte a Journaling, um sistema de recuperação de dados. O Windows utilizava, em suas versões mais antigas, os sistemas de arquivos FAT16 e FAT32 que, além, de desperdiçarem espaço em disco e gravarem os dados de forma fragmentada e aleatória, não ofereciam segurança, pois qualquer usuário, autorizado ou não, podia escrever nos arquivos gravados nesse sistema. Isso mudou com a chegada do Windows NT e o sistema de arquivos NTFS (New Technology File System). O NTFS possui suporte a Journaling, permissões de usuário e um gerenciamento mais eficiente de disco, mas, por ser proprietário, trouxe alguns problema ao usuário GNU/Linux, pois, a princípio, não é possível gravar arquivos em partições NTFS através do GNU/Linux (no caso de se utilizar um disco rígido com várias partições, por exemplo). Existe um software chamado NTFS-3g que possibilita que isso seja feito, mas, apesar de terem sido realizados vários testes com resultados satisfatório, não se pode dizer que ele seja totalmente confiável, já que o NTFS, “por ser um sistema de arquivos proprietário, não documentado e bastante complexo” (MORIMOTO, 2006b), possui muitos códigos obscuros, dificultando a criação de aplicativos confiáveis para escrita nesse sistema de arquivos.

2.4.3 Estrutura de diretórios

Enquanto no Windows a partição raiz geralmente é “C:\”, os programas são instalados em “C:\Arquivos de Programas” e os arquivos do sistema em C:\WINDOWS, no GNU/Linux é basicamente o contrário: o diretório raiz é representado pela barra “/”, que pode ficar armazenado no disco físico ou em uma unidade de rede, e todos os arquivos e pastas do sistema ficam dentro dele.

  • / – Diretório raiz, armazena todos os outros;
    /bin – Armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema;
  • /boot – É onde ficam o kernel e os arquivos de boot (inicialização) do sistema;
  • /dev – Dispositivos de entrada/saída (disquete, disco rígido, paca de som, etc). Todos os arquivos contidos nesse diretório (/dev/hda, /dev/dsp, /dev/fd0, etc) são ponteiros para dispositivos de hardware.
  • /etc – Armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo de registro do Windows;
  • /home – Aqui ficam as pastas e os arquivos dos usuários. O root tem acesso a todas elas, mas cada usuário só tem acesso às suas próprias pastas.
  • /lib – Bibliotecas do sistema, como se fosse o diretório System32 do Windows;
  • /mnt – Ponto de montagem para dispositivos de hardware que estão em /dev. O leitor de disquetes encontrado em /dev/fd0, por exemplo, será montado em /mnt/floppy. Ao contrário do Windows, onde os discos e partições aparecem como C:, D:, E:, no GNU/Linux eles aparecem como hda1, hda2, hdb, sdb, cdrom, etc;
  • /opt – Possui os softwares que não fazer parte da instalação padrão do GNU/Linux;
  • /proc – É criado na memória (portanto, não ocupa espaço em disco) pelo kernel e fornece informações sobre ele e os processos ativos;
  • /root – Diretório local do superusuário (root);
  • /sbin – Contém arquivos referentes à administração e manutenção de hardware e software;
  • /tmp – Arquivos temporários;
  • /usr – É o diretório com o maior número de arquivos, incluindo bibliotecas (/usr/lib) e executáveis (/usr/bin) dos principais programas;
    • /usr/X11 – arquivos do sistema do gerenciador de janelas;
    • /usr/man – manuais online;
  • /var – Arquivos variáveis, que mudam com freqüência.

Essa forma de organizar os diretórios pode parecer confuso ou incômodo à primeira vista, mas, salvo algumas exceções, os caminhos para chegar até eles serão sempre os mesmos. Basta lembrar que o Windows vem mudando o caminho para a pasta de documentos do usuário a cada versão:

  • Win98 – C:\WINDOWS\Meus documentos
  • WinNT – C:\WinNT\Profiles\
  • WinXP – C:\Documents and Settings\
  • Winndows Vista – C:\User\

No GNU/Linux, o diretório de usuário ficará por padrão sempre em “/home/”.

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Rodrigo Dall Alba