Share Quem tem medo de Simone de Beauvoir? By Beauvoiriana (aka Literariamente) / Recentemente, tenho lido e ouvido muitos julgamentos, de teor e tom questionáveis, a Simone de Beauvoir. E essas acusações suscitam uma pergunta: por que sua figura e seu pensamento incomodam tanto? Sua bissexualidade, vários e várias amantes, a recusa do casamento e da maternidade, a liberdade e independência em um mundo cada vez mais conservador poderiam […]
Share Orgulho Hétero e Preconceito By Beauvoiriana (aka Literariamente) / “O vereador de São Paulo Carlos Apolinario (DEM), cujo projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual na capital paulista foi aprovado nesta terça-feira [2/8/2011] na Câmara, disse ao Terra que a criação da data busca apenas levantar o debate sobre “privilégios e excessos” de que supostamente se beneficiam os homossexuais e garantiu […]
Share Meia-Noite em Paris By Beauvoiriana (aka Literariamente) / Muito já se escreveu sobre o filme de Woody Allen atualmente em cartaz no Brasil, e tenho dúvidas sobre quanto este texto pode ser útil. Mas decidi, ainda assim, escrever mais um texto sobre o filme, por dois motivos. Primeiro porque Meia-Noite em Paris me pareceu uma obra particularmente importante na filmografia de Allen. Tão […]
Share Por que ser feminista? E quem pode ser feminista? By Beauvoiriana (aka Literariamente) / “Feminista” é quase uma palavra-tabu. Entre a maior parte dos homens, é quase um sinal vermelho: se eles dizem que uma mulher é “feminista” querem dizer que ela é um problema. Entre a maioria das mulheres, ainda é uma desqualificação. Muitas mulheres que se identificam com alguns questionamentos feministas em relação à sociedade – por […]
Share O jornalismo-terror da revista ‘Época’ (ou como não fazer pseudojornalismo) By Beauvoiriana (aka Literariamente) / O sociólogo Pierre Bourdieu tem uma visão da sociologia de que gosto muito. Ele compara a sociologia a um “esporte de combate” (vejam o filme), porque serve justamente para explicitar e, a partir disso, combater, dominações, desigualdades, ideologias e violências. Se a sociologia é um esporte de combate, acho que a crítica à ideologia reproduzida […]
Share Mais uma vez, a piada da ‘loira burra’ By Beauvoiriana (aka Literariamente) / Clichês podem até ser engraçados algumas vezes, mas, em geral, são apenas ideologia disfarçada de piada. A grande força dos clichês ideológicos – aqueles que se reproduzem a fim de perpetuar algum tipo de dominação – está em se apresentarem como verdades naturais, óbvias, incontestáveis. Engolimos a mensagem repetitiva sem perceber e, assim, vamos reforçando […]
Share Mídia, violência e alienação By Beauvoiriana (aka Literariamente) / Situações de violência – como a que aconteceu em Realengo, no Rio de Janeiro – são para o jornalismo uma grande oportunidade de ganhar espaço no debate público. Os meios de comunicação se esforçam em esmiuçar a questão sob os mais variados ângulos. Entrevistam especialistas, testemunhas, policiais e, principalmente sobreviventes – mesmo estes sendo crianças, […]
Share Os colaboradores no novo capitalismo By Beauvoiriana (aka Literariamente) / Outro dia entrei no elevador da empresa e ouvi uma funcionária, que não conheço, comentando com a outra: “Você viu que agora a empresa não nos chama mais de funcionários, só de colaboradores?” “É, virou moda.” A conversa parou por aí, e se eu não estivesse relendo o livro (já esgotado) A Cultura do novo […]
Share Mulheres sem voz By Beauvoiriana (aka Literariamente) / Em fevereiro, a organização VIDA, criada em 2009 como um fórum independente de mulheres escritoras, divulgou um levantamento estatístico interessante. A pesquisa retrata, em gráficos e números, o espaço reservado pelas principais publicações literárias norte-americanas e britânicas, em 2010, às escritoras, suas obras e às profissionais críticas literárias e resenhistas. (Os resultados você pode conferir […]
Share O quebra-cabeça da felicidade By Beauvoiriana (aka Literariamente) / Há alguns dias, tive com alguns amigos uma discussão que começou a partir deste vídeo, que mostra como os distúrbios psiquiátricos são banalizados pelo marketing das indústrias de medicamentos. Essa banalização consiste, entre outras coisas, como declara um dos entrevistados, em garantir o maior número de consumidores possível para as drogas psiquiátricas, convencendo pessoas saudáveis […]