Share El callejero: Pedro Juan Gutierrez By Rosane Cardoso: 200 anos de Poe / A literatura cubana pós-revolução viveu uma larga pausa produtiva. Quer dizer, ainda que o regime de Fidel Castro proporcionasse inúmeros concursos de poesia e novela, os textos quase que invariavelmente se perdiam numa excessiva carga ideológica que anulava o literário a favor da exaltação histórica e social. As obras que fugiam a isso, como sabemos […]
Share Oscar Wilde By Rosane Cardoso: 200 anos de Poe / A minha vida de leitora, como a de todos que lêem, está repleta de historietas. Bobas algumas, é verdade, mas sempre aventuras. Com o tempo e com o acúmulo de “leituras necessárias”, às vezes é bom lembrar os primeiros deslumbramentos literários, as decepções narrativas (superadas), ou a curiosidade suplantando o texto. Estes foram, respectivamente, meus […]
Share Dostoievski By Rosane Cardoso: 200 anos de Poe / Dostoievski é maldito? Essa pergunta não é retórica. Muito menos didática. Realmente fico me perguntando se posso colocá-lo neste espaço e em que nível posso qualificá-lo como maldito. Principalmente pelo atrevimento que significa falar deste russo pra lá de complicado. Antes de começar este texto sobre Fiódor Dostoievski (1821-1881), tive vontade de simplesmente colocar toda […]
Share Para leitores de Poe e Baudelaire By Rosane Cardoso: 200 anos de Poe / Enfim chego a Baudelaire. Charles Baudelaire (1821-1867) necessitaria muitos artigos para dizer-se o mínimo sobre ele. Não por acaso, apesar de ser o mais original dos malditos, seu mentor era justamente Poe. Paradoxalmente, Poe só existe pela ação do simbolista francês que o revelou para a crítica e o público. Ou seja, […]
Share Chatterton: o pai da maldição romântica By Rosane Cardoso: 200 anos de Poe / A biografia de Chatertton é de extensão pífia. 17 anos de farsa e de verdade absoluta. Que dizer de um poeta que mentiu sobre ser poeta? Ainda assim, Thomas Chatterton (1752-1770) – recentemente recordado pela voz de Seu Jorge no CD Cru – é a máxima referência aos românticos, talvez por cumprir à risca a […]
Share Sade e os infortúnios da escritura maldita By Rosane Cardoso: 200 anos de Poe / Sade (1740 -1814) é o mais incômodo, desagradável e assustador dos escritores malditos. Leio suas obras entre o nojo e o fascínio, o terror e a curiosidade. Mas leio. O ritual que impõe a suas vítimas se estabelece entre o Eros e tánatos – óbvio – mas também busca o tártaro, dependendo do quanto suas […]
Share On the road By Rosane Cardoso: 200 anos de Poe / Os chamados escritores malditos são sempre uma pedra no sapato. Extemporâneos, incomodam quem vive no seu tempo. Contemporâneos – sempre – vivem incomodados por citações nem sempre interessantes sobre suas biografias que desavisados insistem em fazer mais importantes que suas obras. Armadilha inescapável. Talvez a maldição se situe justo no desejo de ser ficção.